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Opiniões

05 DE JANEIRO DE 2015

Vestimenta Musical? O Terno!

Por: Da Redação

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Os comparativos entre música e roupa podem dizer muito de muitas pessoas das quais conhecemos. E um trio paulistano de rock ‘n’ roll resolveu juntar despretensiosamente, em um nome, dois sentidos que muitos se preocupam e debatem bastante. Desta forma, em 2009, foi formada a banda O Terno, visando uma nova roupagem para o rock nacional. O Terno

A preocupação de O Terno foi trazer para os dias atuais o clássico rock psicodélico que há um certo tempo foi perdido em solo nacional, estilo usado com bastante frequência por Os Mutantes, Ronnie Von e Casa das Máquinas durante os anos 60 e 70. O trio formado por Tim Bernardes (voz/guitarra), Guilherme D’Almeida (baixo) e Victor Chaves (bateria) se veste com peças sonoras que estavam guardadas em armários antigos.

O primeiro disco do grupo foi lançado em 2012 com o nome de 66 e já mostrava que esse tipo de “roupa quadradona” que dá nome à banda, poderia ser vestida por muitos que amam a música acima de qualquer rótulo. Com canções como Zé, Assassino Compulsivo, Quem é Quem e Morto, a primeira vestimenta lançada pela banda caiu muito bem aos olhos e ouvidos do público.

Já em 2014, o trio foi mais ambicioso com sua segunda roupa musical. O disco com o simples nome de O Terno tem diferentes músicas que fazem dele um belíssimo álbum. Os destaques ficam com Bote ao Contrário, O Cinza, Brazil, Quando Estamos Todos Dormindo, Vanguarda? e Medo do Medo. Trazendo, assim, 12 canções que passam entre boas psicodelias, letras simplesmente bem elaboradas e instrumentos utilizados com competência.

Roberto Planta mencionou…

O cara novamente deu as caras e em uma conversa mais tranquila em uma mesa de bar, Planta comentou sobre a banda paulistana O Terno. Depois de pedir mais uma cerveja, disse: “Olha, vou te falar uma coisa… Esses meninos estão no caminho certo. Me diz? Quanto tempo faz que não se escuta uma música como ‘O Cinza‘? Puta som! Não tem como ignorar os moleques”.

Outras duas canções mencionadas por Roberto foram Quando Estamos Todos Dormindo e Desaparecido. E foi direto na opinião: “a primeira que citei é um sonho muito bem descrito em forma de música. Já a ‘Desaparecido‘ é uma canção totalmente cinematográfica, onde em minha mente vi um filme enquanto a ouvia”.

Que tal ouvir os conselhos de Roberto Planta e vestir um terno, musicalmente falando?

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