O lipedema é uma condição crônica e progressiva que se manifesta pelo acúmulo anormal de gordura subcutânea, principalmente nas pernas, coxas e, em alguns casos, nos braços. Esse acúmulo provoca inchaço, dor e sensibilidade ao toque. Diferente da obesidade, o lipedema nem sempre responde a dietas ou exercícios tradicionais, sendo uma desordem do tecido adiposo frequentemente associada a fatores genéticos e hormonais. Predominante em mulheres, a condição pode se agravar em períodos como puberdade, gravidez ou menopausa.
O diagnóstico do lipedema muitas vezes é subestimado, tornando essencial uma avaliação criteriosa para diferenciá-lo de outras condições, como celulite ou obesidade. O tratamento geralmente inclui cuidados específicos, como drenagem linfática, uso de meias de compressão e, em casos mais graves, lipoaspiração especializada.
Benefícios e Abordagens Terapêuticas
Segundo a fisioterapeuta Sabrina de Lacerda Hernandez:
“Os benefícios são a ativação do sistema linfático, que diminui a sensação de cansaço e ajuda a desinchar o corpo. Outra vantagem é o alívio da sensação de peso nas pernas e os resultados a longo prazo da drenagem linfática. A técnica, por ativar a circulação linfática, também melhora a circulação sanguínea e previne a formação de celulites. A frequência dos protocolos gera excelentes resultados.”
Para potencializar os efeitos, a especialista recomenda combinar a drenagem linfática convencional com tecnologias como o ultrassom terapêutico (exemplo: Ecos), que auxilia na movimentação dos tecidos moles e na drenagem do excesso de líquidos.
“A drenagem linfática pode ser associada a outros procedimentos, como o ecoturbo, com aplicações de ozônio, que ajudam na desinflamação local.”
Recomendações Importantes
Além do tratamento, é essencial adotar algumas práticas para maximizar os resultados:
Meias de compressão: ajudam no alívio do inchaço favorecem a drenagem linfática.
Hidratação: mantenha a pele hidratada e consuma bastante água diariamente. Exercícios físicos: priorize atividades aeróbicas regulares, pelo menos três vezes por semana.
Dieta anti-inflamatória: evite alimentos gordurosos, ricos em açúcar ou inflamatórios. Opte por sucos antioxidantes, fontes de vitamina C e alimentos ricos em nutrientes.
“Para finalizar, os cuidados durante o tratamento devem incluir evitar alimentos inflamatórios, priorizar uma dieta anti-inflamatória e manter uma boa rotina de exercícios e hidratação. Beber muita água é fundamental!” finaliza Sabrina Hernandez