Ex-deputado Vicente Cascione quer contribuir na discussão política do País | Boqnews
Foto: Jornal Enfoque

Eleições 2022

03 DE AGOSTO DE 2022

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Ex-deputado Vicente Cascione quer contribuir na discussão política do País

Cascione falou também sobre reforma política, STF, lei de improbidade administrativa e política. Será sua nona disputa eleitoral. Desta vez, à Assembleia Legislativa

Por: Da Redação

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Aos 80 anos, o advogado, professor, jornalista e ex-deputado federal Vicente Cascione vai colocar novamente seu nome nas urnas.

Será a 9ª vez que ele disputará para um cargo eletivo – venceu em 2, ambas para deputado federal.

Sua decisão foi ‘aos 45′ do segundo tempo’, reconhece.

“Decidi no último dia possível”, salientou.

Após disputar a prefeitura de Santos em 2020, quando obteve 13.999 votos, Cascione pensou em efetivamente parar de disputar cargos públicos.

Mas, como ele diz, a vontade de ainda contribuir para uma sociedade brasileira melhor o fez mudar de ideia.

E assim, ele teve seu nome referendado no PL – Partido Liberal.

“Não sou político partidário. Os partidos são todos iguais, com programas maravilhosos no papel”, salienta.

Ele mesmo reconhece que não se considera um ‘bolsonarista’, a despeito de estar no mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro.

Afinal, sempre foi um antipetista, como recorda, mas chegou a ser vice-líder do governo Lula quando estava no PTB, reconhecimento pelo seu trabalho e seriedade na vida pública.

Durante sua participação no Jornal Enfoque – Manhã de Notícias de hoje (3), Cascione enumerou os motivos que o estimulam a participar de mais uma eleição, a primeira para Assembleia Legislativa.

Ex-deputado Vicente Cascione participará da sua 9ª eleição, desta vez como deputado estadual. Foto: Jornal Enfoque

Carta aos Brasileiros

Advogado há 58 anos, além de mais de quatro décadas de atuação no Magistério em cursos de Direito, Cascione lamenta a polêmica envolvendo o Carta às Brasileiras e aos Brasileiros pela Democracia, que já conta com mais de 715 mil assinaturas.

“Estas pessoas não se manifestaram em qualquer momento contra todos os desmandos do Supremo Tribunal Federal”, atacou Cascione.

“Foram prisões e medidas judiciais descabidas”, acrescentou.

Dessa forma, a carta foi subscrita por banqueiros, artistas e integrantes da sociedade civil e será lida na faculdade de Direito do Largo São Francisco da USP no dia 11 de agosto.

Assim, a data é comemorativa ao Dia do Advogado em razão da criação das duas primeiras faculdades de Direito no Brasil, a do próprio Largo São Francisco  e da Faculdade de Direito de Olinda (PE).

Por outro lado, o Movimento dos Advogados de Direita (ABDR) lançou o Manifesto à Nação Brasileira – Defesa das Liberdades, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, que já ultrapassou 760 mil assinaturas.

Retroatividade

Crítico feroz de membros atuais do STF – Supremo Tribunal Federal, Cascione também acrescentou que o STF errará se aceitar a possibilidade de retroatividade na Lei de Improbidade Administrativa, aprovada pelo Congresso e sancionado pelo presidente Bolsonaro em outubro passado.

Apesar do Código Penal permitir a retroatividade, Cascione vê que neste caso ela não se aplica.

Assim, o Supremo pautou para hoje (3) se acata ou não a retroatividade a supostos crimes – ainda sem julgamento definitivo de políticos e servidores públicos que estão sendo acusados por malversação do uso de recursos públicos.

Ou seja, mesmo aqueles que estão condenados, mas não atingidos em última instância, poderão ser beneficiados, se o STF assim o entender.

Política

Experiente, Cascione também reconheceu a mudança no comportamento do eleitorado, responsável pelas escolhas dos seus representantes em todas as esferas.

“A política é o que é, pois reflete o político. Afinal, existe tanta porcaria eleita, pois há muita porcaria votando”, dispara Cascione, sem meias-palavras.

“Grande parte do povo vota de forma ruim. Alguns vestem a carapuça. Minha crítica é no sentido de melhorar a qualidade dos representantes”, enfatiza.

Assim, ele defende, entre outras questões, uma reforma política, mas que seja feita por uma Constituinte específica, com cidadãos escolhidos apenas para esta finalidade, sem ocuparem depois cargos políticos.

Dessa forma, como ocorrida na elaboração da Constituição de 1988.

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