Gabriel Araújo ganha o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos | Boqnews
Foto: Wander Roberto / CPB

Esportes

29 DE AGOSTO DE 2024

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Gabriel Araújo ganha o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos

Atleta mineiro de 22 anos conquistou o título nos 100m costas da Classe S2, quarto pódio dele na história do megaevento

Por: Da Redação

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Um ouro, uma prata e um bronze, todos na natação. O primeiro dia de competições dos Jogos Paralímpicos Paris 2014 reservou uma medalha de cada cor para o Brasil, todas elas com integrantes do Bolsa Atleta, programa de patrocínio direto do Governo Federal. O país ainda teve resultados expressivos no goalball, no tênis de mesa e no vôlei sentado. Confira abaixo o resumo.

Porta-bandeira da cerimônia de abertura, campeão mundial e paralímpico, Gabriel Araújo referendou o ótimo momento no cenário internacional e conquistou o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris, na França.

O atleta mineiro de 22 anos, terminou terminou a final dos 100m costas da classe S2 (limitações físico-motoras) com  1min53s67. Completaram o pódio Vladimir Danilenko, da delegação de Atletas Paralímpicos Neutros (NPA), e Alberto Caroly Abarza Diaz, do Chile, bronze.

“Estou muito feliz, não sei nem como agradecer. Não tenho nem dimensão do que é tudo isso. Meu sorriso está sendo levado para todos os cantos do mundo. Eu me senti em casa. A prova foi perfeita. As noites de sono que eu e meu treinador perdemos neste ciclo compensaram demais. Tudo o que trabalhei psicologicamente deu certo”, afirmou Gabrielzinho, na  Arena Paris La Defense.

Medalhas

Em sua segunda participação em Jogos Paralímpicos, Gabrielzinho tem agora quatro medalhas, sendo três ouros (50m livre, 200m livre, 100m costas) e uma prata (100m costas). Os outros três pódios foram em Tóquio, no Japão, em 2021.

“Essa é uma prova difícil, que mexe comigo, tanto por ter sido prata (Tóquio), quanto porque é a mais difícil pra mim”, disse Gabrielzinho. Ele tem focomelia, doença congênita que impede a formação habitual de braços e pernas. Conheceu a natação por meio de um professor de Educação Física da escola onde estudava, nos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG).

No pódio, como de praxe, Gabriel fez de improviso uma dancinha já conhecida na natação paralímpica para festejar a conquista.  “Para essa prova não tinha nada ensaiado, então foi o que veio ali, mas com alegria, sorriso no rosto e seguimos bailando como sempre. A medalha é linda? É, não é porque é minha não, mas é bonita, é mais bonita ainda, pelas milhares de circunstâncias que me trouxeram até ela”, afirmou o atleta, integrante do Bolsa Atleta, programa de patrocínio direto do Governo Federal.

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