Nascida em São Vicente, no litoral paulista, a judoca Larissa Pimenta, 25 anos, bateu a italiana Odette Giuffrida na categoria até 52kg, neste domingo (28), na Arena Campo de Marte, em Paris (FRA).
Odette era a atual campeã mundial em sua categoria (bronze em Tóquio 2020 e prata na Rio 2016).
Larissa venceu após a italiana receber três punições.
Assim, garantiu a segunda medalha do judô brasileiro.
William Lima ganhou a prata um pouco antes (vide abaixo)
Foi a segunda medalha olímpica no judô – esporte que o Brasil garante medalha olímpica desde 1984.
Da região, um exemplo é o santista Rogério Sampaio, medalha de ouro em 1992.
Aliás, chefe da missão olímpica em Paris.

Medalha de ouro em Barcelona, Rogério Sampaio está à frente de delegação brasileira em Paris. Foto: Carla Nascimento/Arquivo
Aliás, Larissa já havia obtido a medalha de prata nos Jogos de Tóquio 2020, realizados em 2021 em razão da pandemia.
Além disso, é bicampeã nos Jogos Pan-Americanos.
Assim, a atleta atua como terceiro-sargento da Marinha do Brasil, onde integra o Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas.
Outra medalha no judô
Uma espera de quase um quarto de século se encerrou neste domingo, 28 de julho, com uma história linda construída à custa de muito suor por Willian Lima nos Jogos Olímpicos Paris 2024.
O paulista, de 24 anos, tornou-se o primeiro judoca brasileiro masculino a atingir uma final olímpica desde Sydney 2000 e assegurou o primeiro pódio nacional na capital francesa.
Willian tinha pouco mais de oito meses de vida quando Tiago Camilo e Carlos Honorato, chegaram à disputa do ouro naqueles Jogos na Austrália – ambos acabaram com a medalha de prata.
Diante da mulher, Maju, e do filho, Dom, Willian caminhou luta a luta até alcançar a decisão do peso meio-leve (até 66kg) na Arena Champs de Mars, categoria repleta de história no judô nacional.
Entre outros, Rogério Sampaio (ouro olímpico nos Jogos Barcelona 1992), Daniel Cargnin (bronze nos Jogos Tóquio 2020) e João Derly (bicampeão mundial em 2005 e 2007) são algumas das personalidades que brilharam neste peso.
Na primeira rodada, o paulista venceu o Sardor Nurillaev com um waza-ari a seis segundos do fim.
Por sua vez, na rodada seguinte, passou por Serdar Rahimov, do Turcomenistão, após três shidos (punições) dadas ao rival.
Já na fase de quartas de final, em outra luta duríssima, aplicou um ippon no mongol Baskhuu Yondonperenlei.
Por fim, na semifinal, outra luta parelha com o cazaque Gusman Kyrgyzbayev, vencida com um ippon.
Final
Na finalíssima, perdeu para Hifumi Abe, que defendia o título olímpico conquistado na mesma categoria nos Jogos Tóquio 2020.
Antes da façanha em Paris, as principais conquistas de Willian haviam ocorrido em nível de Grand Slam.
Assim, ele obteve bronze nos Grand Slams de Tblisi e Tashkent, em 2024 e prata no Grand Slam de Antalya, em 2022.
Além disso, também amealhou ouro no Campeonato Pan-Americano e da Oceania, disputado em abril, no Rio.
Além do bronze nos Jogos Pan-americanos Santiago 2023.

Rayssa Leal é bronze em Paris. Foto: Gaspar Nóbrega/COB
Raíssa Leal é bronze
A jovem Raíssa Leal, 16 anos, garantiu a terceira medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos.
Ficou com bronze no skate street feminino.
A brasileira somou 253.37, levantou a torcida e ficou na terceira posição, atrás apenas das japonesas.
Rayssa conquistou sua segunda medalha olímpica.
Em Tóquio 2020, ocorrido em 2021, ela foi prata.
(*) Com informações do Comitê Olímpico Brasileiro – COB – Fotos: Divulgação/COB
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