Programa promete revolucionar futebol por meio de estudos psicológicos | Boqnews

Esportes

24 DE AGOSTO DE 2012

Siga-nos no Google Notícias!

Programa promete revolucionar futebol por meio de estudos psicológicos

O futebol precisa ser modernizado. A afirmação é de Mário Rodrigues, psicólogo e pedagogo, responsável por uma iniciativa ousada, que tem como objetivo mudar a cara atual do esporte bretão no País. É o projeto PAR (Psicologia de Alto Rendimento), iniciativa que começou a formular em 1987 e hoje, segundo o autor, pode ser o […]

Por: Da Redação

array(1) {
  ["tipo"]=>
  int(27)
}
O futebol precisa ser modernizado. A afirmação é de Mário Rodrigues, psicólogo e pedagogo, responsável por uma iniciativa ousada, que tem como objetivo mudar a cara atual do esporte bretão no País. É o projeto PAR (Psicologia de Alto Rendimento), iniciativa que começou a formular em 1987 e hoje, segundo o autor, pode ser o caminho para uma nova fase para atletas e treinadores.
A ideia começou a ser formatada ainda quando pequeno, depois de Mário viver algumas experiências na área esportiva. “Joguei tênis de campo, e isso trabalhou muito com a minha previsibilidade. Atuei ainda na base do Santos FC na década de 1970 e, depois, no futsal. Aliei toda a dinâmica destas atividades ao futebol de campo, e apliquei métodos de psicologia e pedagogia”, explica ele.
O autor conta que a principal característica do programa é desmistificar alguns mitos que estão instaurados atualmente. “O que comanda a técnica de um jogador são os recursos dos pensamentos. a parte do comportamento. Por mais que eles se orientem dentro do campo é difícil prever um comportamento indesejado”. Ele cita o exemplo: “Sempre acontecem as mesmas coisas: não pode discutir com o juiz, com o adversário. O atleta de qualquer esporte vê o oponente como inimigo, mas nós não vamos por este caminho. O oponente é um aliado”, diz.
“O atleta deve prever o movimento do outro e o próprio. Quem está com a posse da bola prevê uma rota, por isso está à frente dos demais. Nenhum atleta está acima dos outros, nem abaixo. Alguns estão no mesmo nível, mas todos podem chegar através dos recursos do pensamento”, afirma. 
Difícil aplicação – Com um projeto como este, vários clubes deveriam estar interessados. Mas Mário Rodrigues ressalta a dificuldade de aplicar a ação nos grandes times do Brasil. “O projeto sempre fica barrado na área técnica. Geralmente os treinadores não gostam”. Ele observa que os treinadores brasileiros precisam passar por uma reciclagem. “Deram autonomia para eles (treinadores) decidirem o que podem ou não fazer dentro do clube. Está errado”.
Por fim, Rodrigues lança um desafio: qualquer atleta consegue parar Neymar. “Sei como neutralizá-lo. Ele tem muitas virtudes, mas também tem muitos defeitos. Um deles é não estabelecer uma relação de confiança com o adversário, se caracteriza pelo menosprezo. O status que tem hoje abafa tudo isso. Os atletas têm um padrão de movimento. Ele não é um astro. São movimentos óbvios”, opina. Com a psicologia, é possível estudar o leque de ações do garoto e trabalhar o marcador, mesmo que inferior tecnicamente, para tentar anulá-lo.
Rodrigues garante que aplicará o projeto em clubes do Brasil e do Exterior. “Apresentei à diretoria do Santos FC, tive mais de 14 reuniões, mas eles não se interessaram, sempre parou na área técnica”. Para saber mais do projeto PAR, basta acessar o Facebook e digitar o nome do programa.  

Notícias relacionadas

ENFOQUE JORNAL E EDITORA © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

desenvolvido por:
Este site usa cookies para personalizar conteúdo e analisar o tráfego do site. Conheça a nossa Política de Cookies.