Lançamento da nova arena do Santos FC ocorrerá no aniversário do clube | Boqnews
Futura arena do Santos FC. Foto: Divulgação

Comemoração

14 DE JANEIRO DE 2023

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Lançamento da nova arena do Santos FC ocorrerá no aniversário do clube

Arquiteto Luiz Volpato detalhou curiosidades sobre a nova arena do Santos FC, que terá capacidadde para 30.108 torcedores

Por: Fernando De Maria

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111 anos após sua fundação, o próximo dia 14 de abril será uma nova data histórica para o Santos FC.

Afinal, esta é a previsão quando ocorrerá o lançamento oficial da futura arena do clube da Vila Belmiro.

Até lá, o projeto de engenharia e quantificação dos gastos da obra serão concluídos para o lançamento do novo estádio, a ser tocado pela gestora do projeto, a empresa WTorre, e o Santos FC.

A WTorre foi responsável pela execução bem sucedida do estádio do Palmeiras (Allianz Parque).

A Prefeitura de Santos, por sua vez, aguarda as mudanças pretendidas para dar o aval e liberar o início da obra.

No ano passado, a Câmara aprovou projeto que prevê o Nides da Vila Belmiro, justamente para facilitar a aprovação do futuro estádio.

Em entrevista ao programa Os Donos da Bola, da Band, na última semana, o presidente do clube, Andrés Rueda, afirmou que pretende iniciar a construção do futuro estádio  ainda no último trimestre deste ano.

As eleições do clube ocorrem no final do ano – provavelmente em dezembro.

Pelo projeto, o estádio terá capacidade para 30.108 torcedores.

Já os camarotes atenderão até 1.086 pessoas na parte superior do estádio, com capacidades para 12, 16 e até 20 lugares.

Alguns locais não terão cadeiras para garantir o atendimento superior a 30 mil lugares, em áreas das ruas Tiradentes e Dom Pedro I, onde hoje ficam as torcidas organizadas, por exemplo.

O campo ficará 10 metros acima do nível atual do chão.

Assim, este será o primeiro nível de arquibancadas, a exemplo do que já ocorre atualmente.

Dessa forma, os atuais camarotes que ficam no nível do gramado deixarão de existir.

Arquiteto Luiz Volpato, responsável pelo projeto da nova arena do Santos FC. Foto: Divulgação

Sem desapropriação

Não há previsão de ocupação de vias públicas nem necessidade de desapropriação de moradias no entorno do estádio.

Isso porque  a nova arena ganhará quase 13 metros, subindo dos atuais 26,6 metros para 39 metros – altura equivalente a um prédio de quase 13 andares.

Assim, a largura vai ocupar espaço das calçadas, que terão 2,5 metros, como já ocorre no trecho da Rua D. Pedro I, cujo  da rua já é coberto.

Além disso,  a ideia é que o entorno vire um grande calçadão para utilização em dias de jogos e shows.

Sim, a nova arena poderá abrigar até 40 mil pessoas nas arquibancadas e no gramado, que será sintético, a exemplo do que ocorre com as arenas do Atlético Paranaense e Palmeiras, por exemplo.

“Haverá uma versatilidade do uso. Propusemos o levantamento do pavimento, eliminando o meio-fio, como se fosse um praça no entorno do estádio. Em dias sem jogos nem shows, os veículos poderão circular normalmente”, salienta o arquiteto responsável pelo projeto, Luiz Volpato.

Ele participou do Jornal Enfoque de terça (10), onde detalhou como será a nova arena do clube.

Ou seja, além de transformar o Santos FC – que não arcará com qualquer custo no empreendimento – em um dos estádios mais modernos do País, a nova arena vai colocar o município santista na rota de grandes shows nacionais e internacionais, uma das raras cidades brasileiras que irão dispor desta capacidade de púbico fora de uma capital.

Confira o vídeo da nova arena.

Novidades

Além do aumento vertical do estádio, a futura arena usará o subsolo em toda a extensão da edificação para abrigar estacionamento para 600 veículos (entradas pelas ruas José de Alencar e Tiradentes), camarotes para artistas e vestiários para os atletas, elevadores e toda a infraestrutura necessária para abrigar tanto eventos esportivos como artísticos.

“Praticamente dobramos a dimensão do atual terreno com uso de espaços mutifacetados e para o estádio de futebol”, salienta.

Reunião

Além disso, Volpato afirmou que a partir desta semana, profissionais da WTorre, Santos FC e da Volpato Arquitetura se reunirão para fazer um novo inventário de tudo a ser agregado, como o reaproveitamento de espaços para ampliação da área do Memorial das Conquistas.

Dessa forma, isso prevê o crescimento do espaço dedicado ao Rei Pelé, falecido no final do ano passado e cujas homenagens de repercussão internacional ocorreram na vila mais famosa do mundo nos primeiros dias de 2023.

Além disso, mudança na diagramação das fachadas, com imagens dos ídolos do clube, também está na pauta.

“Tudo fará parte de um estudo para poder aplicar no projeto visando um detalhamento preciso”, completa Volpato.

Além disso,  a WTorre já deu o sinal verde para agilizar o projeto de engenharia visando a precificação da obra – ou seja, determinação dos custos finais para chegar aos valores a serem comercializados para vendas aos associados, empresas e demais interessados pelos camarotes, espaços e naming rights, por exemplo.

“Ninguém investe se não tem convicção que aquele empreendimento não terá sucesso. Estou envolvido nestes tipos de projetos  há duas décadas. Tenho certeza que será êxito de vendas”, acrescenta.

Portanto, até abril serão definidos os valores para a captação dos recursos necessários que definirão o início da demolição do estádio e das obras em si .

Além disso, durante o programa, o arquiteto salientou também a ótima repercussão que o projeto tem recebido dos torcedores santistas.

“Recebemos visitas de torcedores em nosso escritório (localizado em Curitiba – PR). Escrevem para a gente e dão ideias. O afeto que a torcida do Santos FC tem é algo que não imaginávamos”, diz.

“Temos convicção que a nova casa vai colocar o Santos em um novo patamar. Uma nova estrutura traz forças, como orgulho e energia, que não são dimensionados”, enfatiza.

Gramado sintético

Além da nova arena, o gramado sintético também será levado para alguns campos do CT Rei Pelé, que manterá outros com gramado natural.

Além disso, a cobertura chegará a 70% do estádio – a ideia inicial era 100%, mas em razão dos custos, houve necessidade de mudança no projeto.

Assim, o público  ficará distante da chuva em qualquer ponto do estádio dentro das arquibancadas.

Por sua vez, o trecho restante, com parte do gramado, ficará sujeito às intempéries do tempo.

Confira o programa completo

Confira a entrevista completa com o arquiteto Luiz Volpato

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