Embora seja contrário à existência do Comitê de Gestão no Santos, o presidente eleito Marcelo Teixeira iniciará seu sétimo mandato no clube dividindo o poder de decisão com outros três conselheiros.
Além, é claro, de seu vice, Fernando Bonavides, presidente do Conselho Deliberativo entre 2015 e 2017, na gestão de Modesto Roma Jr.
Empossado em cerimônia na Vila Belmiro no último dia 19, mas com o poder de assinar documentos apenas a partir de 2 de janeiro de 2024, Marcelo escolheu para o seu colegiado José da Costa Teixeira, Luiz Roberto Colombo Barbosa e Daniel Pereira Alves.
A decisão final ou o chamado ‘voto de minerva’ seguirá sendo do presidente, mas, tido como um alguém bastante agregador e capaz de dividir e organizar bem os poderes, Marcelo deve distribuir atribuições e responsabilidades para seu colegiado por diversas áreas do Peixe.
José da Costa Teixeira
Conhecido como Teixeirão, é engenheiro e conselheiro nato do Santos, tendo sido presidente da mesa do Conselho Deliberativo em três oportunidades: 2002 a 2003, 2004 a 2005 e 2008 a 2009.
Sendo assim, tem uma longeva história na política do clube e se aproximou do outro Teixeira, o presidente eleito, na década de 90. De mesmo sobrenome, os dois não são de mesma família. Tem em seu histórico uma reforma estatutária no Santos em 2003, que abriu caminho paras as reeleições de Marcelo na presidência.
Desse modo, aliado importante do dirigente, deve ser designado para cuidar de questões burocráticas no clube. E ajudar em mais uma alteração de Estatuto: eliminar a existência do Comitê de Gestão, criando outras diretorias estatutárias.
Já há um estudo pronto em relação ao tema, que deve ser colocado em andamento no Conselho em 2024, a depender do desejo do novo presidente da mesa, Fernando Akaoui. Como Marcelo elegeu 100% dos membros, ele não deve ter dificuldades em solicitar o andamento. Para que o CG seja extinto, é necessário não só a aprovação dos conselheiros, mas a convocação de uma Assembleia Geral para associados votarem. Não é um processo exatamente simples.
Daniel Pereira Alves
Aos 44 anos, Danielzinho, como é conhecido, é empresário e o mais jovem dos membros do colegiado.
Além de ser o mais próximo do filho do presidente, Marcelo Teixeira Filho, que tem atuado como uma espécie de assessor do pai e o acompanhado em todos os eventos relacionados ao Santos.
Está em seu quinto mandato de conselheiro e já fez parte da mesa do órgão. É considerado um articulador político importante na renovação das figuras do clube. Assim como Teixeira, chega ao CG ciente de que Marcelo pretende extingui-lo ao longo do mandato.
Daniel cuida de uma empresa do ramo de gastronomia na cidade de Santos em trabalho conjunto também com seu pai e se orgulha de, mesmo jovem, ter mais de 25 anos de experiência no ramo.
Luiz Roberto Colombo
É médico oftalmologista e, assim como Teixeira, também integra a ala mais antiga de conselheiros do clube alvinegro. Por sua profissão e experiência, deve naturalmente se voltar à área de saúde do clube, reformulando o departamento médico do Santos.
Foi eleito conselheiro pela primeira vez apenas em 2009 e reeleito em 2011. Está em seu quarto mandato, pois também se elegeu em 2017.
Luiz Roberto Colombo Barbosa vem “batendo na trave” para integrar o Comitê de Gestão do Santos: ele seria um dos membros na tentativa de reeleição de Modesto Roma Jr e chegou a ser anunciado pelo candidato Rodrigo Marino como integrande do CG, em 2020, mas nem Roma nem Marino se elegeram. Agora, enfim, terá a chance de participar das decisões mais importantes do clube.
Gabriel Pirani
O DC United notificou o Santos que irá exercer o direito de compra do meia Gabriel Pirani. O clube norte-americano irá desembolsar 1,3 milhão de dólares (cerca de R$ 6,3 milhões) para contar com o jogador de 21 anos.
Pirani estava emprestado ao DC United até o fim desta temporada. O jogador chegou ao time no fim de julho, após empréstimo ao Fluminense, onde disputou 10 partidas e marcou um gol.
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