O Campeonato Paulista está caminhando para sua reta final e, com isso, os oito clubes ainda vivos na competição se apegam às suas maiores forças na briga pelo título. No caso do Santos, esta força significa jogar no alçapão da Vila Belmiro.
Depois de um intenso embate com a diretoria, que planejava mandar o jogo único com a Portuguesa, pelas quartas de final, na cidade de São Paulo, pesou o desejo do elenco e da comissão técnica em atuar em casa, na Vila Belmiro. No entendimento dos jogadores, o estádio é o maior aliado do Peixe nas decisões que estão por vir. Há um movimento no CT Rei Pelé para que o Santos jogue as grandes partidas na Baixada Santista.
A ideia é de confirmar o bom momento da equipe em campo – dona da segunda melhor campanha na fase de grupos do Paulistão, apenas atrás do Palmeiras e trazer de volta o clima hostil ao adversário que caracteriza a Vila Belmiro.
Ademais, A resposta da torcida tem sido a melhor possível. Depois do rebaixamento no ano passado e os episódios de violência no estádio que marcaram a reta final do clube em 2023, os santistas voltaram a abraçar o time e encheram a Vila em todos os quatro jogos que o Peixe fez por lá na fase de grupos do Paulistão.
Os jogadores, sobretudo os mais experientes, querem aproveitar o momento e têm o técnico Fábio Carille ao seu lado.
O presidente Marcelo Teixeira, embora concorde com os argumentos, ainda tenta um equilíbrio entre ambiente e arrecadação financeira. Haja visto que quando jogou como mandante no Morumbi, diante do São Bernardo, o Santos levou mais de 50 mil torcedores e alcançou uma renda bruta de mais de R$ 2 milhões. O clube com dívidas o projeto da diretoria é levar mais partidas para a cidade de São Paulo.
Na vila Belmiro
Agora, no entanto, por se tratar de jogo decisivo, o Peixe quer ficar em Santos. O time está a um confronto de voltar a disputar uma semifinal de Paulistão, o que não acontece desde 2019, e embora coloque o rival Palmeiras como favorito, briga pelo título estadual. A partida contra a Portuguesa ocorrerá no domingo, às 20h15.
Escalação para a decisão
Os jogadores trabalharam durante a manhã desta sexta-feira, no CT Rei Pelé. O técnico Fábio Carille comandou um trabalho tático e esboçou o provável time que irá a campo. Além da parte tática, o elenco também fez uma atividade com foco em bolas paradas, além de cobranças de pênalti. Se a partida terminar empatada no tempo normal, a vaga será decidida nas penalidades.
Assim como no treino de quarta-feira, o meia Giuliano trabalhou normalmente com o restante do elenco. Apesar disso, o jogador de 33 anos começará a partida no banco de reservas. A ideia do treinador do Peixe é tê-lo, ao menos, por 20 minutos contra a Lusa.
Sem poder contar com Giuliano desde o início, a tendência é de que o equatoriano Cazares siga na equipe titular no meio de campo, que contará com os retornos de João Schmidt e Diego Pituca. Na última partida, o primeiro começou a partida no banco de reservas, enquanto o segundo foi poupado.
A provável escalação do Santos é: João Paulo; Aderlan, Gil, Joaquim e Felipe Jonatan (Hayner); João Schmidt, Diego Pituca e Cazares; Otero, Furch e Guilherme.
Zagueiro Gil
Um dos jogadores mais experientes do elenco, o zagueiro Gil é a surpresa positiva do Santos neste início de temporada. Aos 36 anos, o defensor se firmou como titular na equipe de Fábio Carille e perdeu apenas sete minutos em campo durante toda a fase de grupos do Campeonato Paulista.
Nome identificado com o rival Corinthians pelos oito anos em que defendeu as cores do clube do Parque São Jorge, Gil ficou livre no mercado em dezembro do ano passado e, dias depois, acertou com o Peixe até o fim de 2024.
Outros jogos serão Palmeiras e Ponte Preta; Red Bull Bragantino e Inter de Limeira; São Paulo e Novorizontino.
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