A seleção brasileira, comandada pelo técnico Fernando Diniz, entrou em campo na última quinta-feira (16), e saiu com mais um resultado negativo: revés por 2 a 1 para a Colômbia.
Sendo assim, o resultado marcou o terceiro jogo consecutivo sem vitória da Canarinho, que está na quinta colocação nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Desde o início do ciclo pós-Copa foram oito jogos, com apenas três vitórias, dois empates e quatro derrotas, o pior começo de ciclo desde 2002. Após aquela Copa, quando conquistou a quinta estrela, o Brasil teve, em sua sequência, dez jogos que culminaram em três vitórias, três empates e quatro derrotas, ficando com 40,7% de aproveitamento.
Portanto, no atual ciclo, o rendimento é muito próximo, com 40% de aproveitamento nos nove jogos disputados. Nos últimos dois jogos, mais se-quências positivas da seleção foram quebradas.
Além disso, quando venceu o Brasil por 2 a 0, o Uruguai encerrou um período de 22 anos sem vitórias no duelo pelas Eliminatórias. Já a Colômbia nunca havia vencido o Brasil na competição.
Como foi o jogo?
Dessa vez, ganhou com o estádio cheio e com direito a virada nos minutos finais. A Canarinho, que nunca havia perdido dois jogos consecutivos nas Eliminatórias, ainda não se adaptou ao estilo do técnico Fernando Diniz. O treinador tem tido dificuldades principalmente no setor defensivo. Com Diniz, são cinco jogos, sendo duas vitórias, um empate e duas derrotas.
Vale lembrar que o ciclo foi iniciado com Ramon Menezes como interino, no período em que o Brasil fez três jogos, vencendo a seleção de Guiné e perdendo para Marrocos e Senegal. As duas vitórias nas Eliminatórias foram contra Peru e Bolívia, último e penúltimo colocados, respectivamente. O duelo contra a Bolívia marcou a estreia do treinador, em uma goleada por 5 a 1 que mostrou um futebol não continuado nos confrontos seguintes.
Contra o Peru, um jogo bem sofrido, com um gol de bola aérea do zagueiro Marquinhos já nos acréscimos.
Com o alerta ligado, o Brasil tem seu maior rival na próxima rodada: a Argentina, de Lionel Messi, atual líder do torneio. Para o confronto, que será no estádio do Maracanã, a seleção não deve contar com o atacante Vinícius Júnior, que sofreu uma lesão ainda no primeiro tempo da última partida.
Santos na Copa do Brasil?
Campeão da Copa do Brasil em 2010, o Santos está muito ameaçado de ficar de fora do torneio em 2024. Embora tenha uma chance matemática, as possibilidades são mínimas e, internamente, a diretoria traça o planejamento da próxima temporada sem a competição nacional no radar. Financeiramente, a ausência representará um prejuízo de milhões.
Dessa maneira, levando em conta apenas os valores pagos com premiação neste ano, o Santos deixará de receber algo em torno de R$ 8,5 milhões – quantia recebida em 2023 por participar das quatro primeiras fases da Copa do Brasil.
Campeão nesta temporada, o São Paulo acumulou R$ 88,7 milhões com o título nacional. No orçamento aprovado pelo clube para esta temporada, a previsão era receber pelo menos R$ 12,8 milhões com a competição organizada pela CBF. Com a eliminação para o Bahia nas oitavas de final, o Peixe fracassou em sua meta orçamentária. Os valores de bilheteria representam outra fonte representativa de renda. Em média, em jogos com casa cheia na Vila Belmiro, o Santos alcança uma renda bruta de aproximadamente R$ 300 mil.
No primeiro trimestre de 2024, há a possibilidade do estádio santista fechado para a construção de uma moderna arena no local. As negociações com a construtora estão avançadas e o Peixe se prepara para deixar a Vila Belmiro em um futuro próximo.
Dessa forma, caso isto aconteça, o Santos mandaria seus jogos na Grande São Paulo. Provavelmente na Arena Barueri ou no Pacaembu a depender da entrega da obra.
Além disso, em estádios maiores, o Peixe projeta mais público e, consequentemente, uma renda mais expressiva. Fora o dinheiro de bilheteria e os cheques pagos pela CBF, uma eventual não classificação implicaria na diminuição do valor de mercado do Santos para a temporada 2024.