Curta-metragem aborda vivências de mulheres negras e ancestralidade | Boqnews
Foto: Divulgação

Cultura

28 DE MAIO DE 2021

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Curta-metragem aborda vivências de mulheres negras e ancestralidade

Adaptação do monólogo teatral “Lágrima de Laura” será lançado neste final de semana, em única exibição

Por: Da Redação

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Neste domingo (30), às 19h, estreia o curta-metragem “Preciso parir uma lágrima”, da atriz e dramaturga, Priscila Ribeiro. Com direção e roteiro de Cibele Appes, a produção é uma adaptação do monólogo “Lágrima de Laura”, de 2019.

Contemplado pela Lei Aldir Blanc (por meio do edital Prêmio Alcides Mesquita – Mesquitinha, de 2020), o curta traz uma estética que explora ainda mais as narrativas apresentadas no monólogo teatral, resultando em uma bela e poética experiência visual.

As filmagens aconteceram entre o ano passado e o início deste ano, seguindo todos os protocolos de segurança relativos à Covid-19.

Estruturas centenárias da Casa da Frontaria Azulejada mesclam-se com as sombras da noite e com a iluminação amarelada do Centro Histórico de Santos, em contraste com a luz natural diurna e sonoridade típicas de regiões de praia e manguezal, evidenciando a diversidade arquitetônica e ambiental de Santos, São Vicente e demais cidades do Litoral Sul de São Paulo.

Ambos cenários se tornam indispensáveis para compor uma história de tamanha sensibilidade, contribuindo para reflexões do cotidiano das mulheres, em especial aquelas que se identificam como negras ou pardas: abandono, ausência de afeto, objetificação dos corpos e invisibilidade.

Essas e outras duras vivências acompanham Priscila desde menina, seja através de suas experiências pessoais ou pela atenta observação, a partir da convivência com sua avó e outras figuras femininas.

“Estudei produções de mulheres negras e algumas trajetórias. Falei com as minhas iguais: através dos olhos da minha avó Laura, minha tia Maria, minha mãe e tantas outras mulheres negras da minha família e amigas, tento falar sobre o que, na minha observação, atravessa a maioria dessas mulheres, que cresceram em diáspora ou que foram atravessadas pela violência da colonização”, explica.

Com apresentações em espaços de cultura, teatros e festivais (presenciais, antes da pandemia e virtuais, durante este período), “Lágrima de Laura” foi bem recebido pelo público, que contribuiu de forma significativa para os projetos que conduziram ao curta-metragem.

O curta será exibido em uma única sessão. Logo após o lançamento, o filme será retirado do ar.

O link para a sessão será disponibilizado no perfil do Instagram https://www.instagram.com/lagrimadelaura/

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