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Bianca Munhoz/ Divulgação

Audiovisual

14 DE SETEMBRO DE 2015

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Produção santista em alta

A cidade, com todos os seus encantos e peculiaridades, tem se destacado cada vez mais no audiovisual, seja atraindo os olhares de grandes produtoras – que procuram por locações santistas para gravar comerciais, cenas de novelas ou filmes – mas também pelo aumento das produções locais. É cada vez mais comum esbarrar com sets de […]

Por: Da Redação

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A cidade, com todos os seus encantos e peculiaridades, tem se destacado cada vez mais no audiovisual, seja atraindo os olhares de grandes produtoras – que procuram por locações santistas para gravar comerciais, cenas de novelas ou filmes – mas também pelo aumento das produções locais. É cada vez mais comum esbarrar com sets de filmagens no meio da rua.

Em julho, por exemplo, um ônibus circular foi cenário para a gravação do Curta Ponto Final. Na equipe – da direção à autora do conto, que deu origem ao roteiro – jovens da região. E ainda teve participação da motorista, que passou os dois dias de gravação – um sábado e domingo – dirigindo o ônibus pelas ruas que faziam parte do roteiro.

 

Rubens durante gravação do Curta Ponto Final

O diretor Rubens de Farias durante gravação do curta Ponto Final, em julho. Trabalho está em fase de edição

De acordo com o diretor Rubens de Farias, fazer de um ônibus um set de filmagem foi uma matemática complexa. “O ônibus tem um espaço super estreito, tivemos cenas em movimento, cenas que precisamos repensar. Foi uma experiência que me testou como diretor, tive que pensar em soluções rápidas”, revela.

E o desafio maior, até poderia ser as gravações dentro do ônibus, mas continua sendo a falta de patrocínios para projetos como este, mesmo com o cenário sendo de ascensão. “Estamos no começo de uma longa caminhada e essa caminhada deve ser coletiva. As dificuldades ainda são diversas para conseguir a realização de projetos”, ressalta.

Dificuldades que começam pela falta de patrocínio de empresas locais. “Acredito que muitas vezes nossos órgãos públicos, privados e até mesmo a população encarra o independente como amador. Muitas  vezes essa visão deturba o trabalho independente, acredito que o papel do artista local é mostrar que isso não é verdade. Santos é uma cidade de um berço cultural muito rico, mas é notável um certo descaso”, desabafa.

Ainda sem um grande patrocínio, nesta quinta-feira (17), eles organizam a segunda festa para levantar parte dos recursos para a finalização do filme, que está em fase de edição. O evento, aberto ao público, acontece no Lobo Estúdio (Luiz de Camões, n° 12), a partir das 20 horas. No facebook foi criado o evento da festa, com todas as informações.

Com o curta finalizado, a intenção é inscrevê-lo em festivais pelo País e na próxima edição do Curta Santos. Para Rubens, o festival santista – que inicia a sua 13ª edição nesta terça-feira (15), tem uma importância ímpar. “Incentiva os realizadores a produzirem seus trabalhos sempre focando na melhora. O festival é como se fosse um pai dando um empurrão e falando: Vai…Faz o que você acredita”, explica.

E o que não falta na Cidade são produções que mostram a alta capacidade dos profissionais locais, com curtas premiados em festivais pelo país e no próprio Curta Santos. A abertura do festival santista, por exemplo, mostrará o trabalho de 13 coletivos da Cidade: Attitude Riders, Preta do Leite, Dino Filmes, Dose de Inspiração, Instituto Querô, Just Design, Mokotó, Nêga, Nepav – Unimonte, Signos Possíveis, Santoni Filmes e TV Tribuna. Por convite do Curta Santos, cada coletivo exibirá o olhar de Santos em minicurtas inéditos.

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