A pandemia trouxe mudanças radicais no cotidiano de todos.
E o impacto psicológico impressiona.
Afinal, a clausura que as pessoas tiveram que se acostumar, especialmente as pessoas acima dos 60 anos, principal público atingido pelo coronavírus, acabou trazendo sérias consequências ao bem-estar psicológico das pessoas.
“A clausura levou às pessoas a ficarem sem válvula de escape, sem respiro”, enfatizou o jornalista, crônica, escritor, professor universitário e psicólogo Marcus Vinicius Batista.
Ele participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias desta quinta (24) onde falou sobre os impactos da pandemia e outros assuntos.
Mas o problema não se resume às pessoas do chamado grupo de risco (acima de 60 anos).
Para o profissional, as mudanças implantadas pelo home office e também o ensino on line trazem danos psicológicos que ainda estão sendo estudados, atingindo as demais faixas etárias.
“As pessoas estão exaustas. O sujeito sai do trabalho, mas o trabalho não sai dele “, ressalta.
Ele também comentou sobre o mundo digital está afetando também as pessoas, começando pelo sono.
“Sem um sono de qualidade, a pessoa vai sofrer as sequelas no seu cotidiano”, salienta.
Uma das sugestões é deixar a tela do celular ou computador pelo menos uma hora antes de dormir.
“O uso do excesso de telas provoca um impacto neurológico”, diz.
“Cientistas relatam que a luz azul presente nas telas deixa a gente em estado de alerta. E isso impacta o sono. Como o corpo e a mente andam de mãos dadas, o corpo dá o recado”, salienta.
Consumo de informações
Como jornalista, o profissional também faz uma análise da overdose de informações sobre a pandemia pela mídia.
“Algumas medidas podem ajudar como a redução do consumo de informação. E não necessariamente do noticiário”, salienta.
“A pandemia ganha impacto maior quando as pessoas passam o dia inteiro consumindo informações sobre a própria pandemia, sem válvulas de escape”, acrescenta.
Programa completo
Confira o programa completo no Jornal Enfoque – Manhã de Notícias