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26 DE SETEMBRO DE 2008

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TV regional em discussão

A discussão sobre o perfil dos novos profissionais que pretendem ingressar na carreira jornalística, em especial nas emissoras de televisão, reuniu os responsáveis pelas cinco principais emissoras regionais de TV da Baixada Santista, em palestra dedicada aos estudantes e profissionais da área realizada na Universidade Santa Cecília, na última terça-feira (23).Paixão pela profissão, dedicação, força […]

Por: Da Redação

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A discussão sobre o perfil dos novos profissionais que pretendem ingressar na carreira jornalística, em especial nas emissoras de televisão, reuniu os responsáveis pelas cinco principais emissoras regionais de TV da Baixada Santista, em palestra dedicada aos estudantes e profissionais da área realizada na Universidade Santa Cecília, na última terça-feira (23).




Paixão pela profissão, dedicação, força de vontade, disponibilidade para trabalhar em equipe e ousadia foram alguns dos requisitos apontados pelos jornalistas que transpareceram as dificuldades que existem na hora de preencher as vagas de estágios e efetivas.

Paulo Schiff (TVB), Eduardo Silva (TV Tribuna), Eduardo Barazal (Rede VTV), Antônio Marques Fidalgo (Santa Cecília TV) e Thiago Carvalho (Record Litoral) esclareceram que o mercado de trabalho busca profissionais que saibam e queiram fazer de tudo um pouco, além de compreender  as funções reais que cercam o ofício.

“É necessário compreender que o jornalismo em TV não é feito apenas pelo repórter, mas  por uma equipe que trabalha por trás das câmeras e lembrar que jornalismo sem ideal não existe”, explica Thiago Carvalho.
O representante da Record Litoral ainda reforçou que os estudantes não devem se contentar com idéias pequenas e deixar de enxergar outras possibilidades, pois há a necessidade de se criar novas propostas para ir ao ar.

Para Fidalgo, falta nos jovens profissionais com  mais conhecimentos gerais e locais. “Existem estudantes que não conhecem direito a região onde vivem. É preciso investir um pouco mais em conhecimentos históricos, geográficos, culturais. Também não se pode esquecer de ter atitude”, defende.

Eduardo Silva, da TV Tribuna, deixa claro que os bons profissionais não ficam sem emprego e isso inclui compreender o contexto dos fatos. “Sem visão crítica  e ausência de contexto, o trabalho fica ruim”, ressalta.

Obstáculos

Um dos assuntos que ganharam mais destaque devido ao interesse dos estudantes, engloba as dificuldades técnicas que as emissoras enfrentam para fazer coberturas regionais e não se prenderem aos acontecimentos das cidades mais próximas.

Questões como equipes enxutas, distância entre os locais e obstáculos na locomoção dos profissionais rodearam a mesa dos jornalistas.
No entanto, os cinco participantes deixaram claro que não há necessidade de  se prender aos problemas estruturais da emissora, porque este é o papel do chefe. “O mais importante é você cumprir com a sua parte e não perder o foco. Os problemas ficam por nossa conta”, afirma Eduardo Barazal.

O representante da VTV explica que se os profissionais olharem só para problemas não será possível realizar bons trabalhos. O jornalista Paulo Schiff (TVB) acrescentou ainda que não há necessidade de se prender aos obstáculos. “Quem não quer fazer, vai arrumar várias desculpas. Quem quer fazer, arrumará motivos e formas para executar”, destaca.

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