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Assistência Social

14 DE MAIO DE 2014

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Só 29% das cidades têm centro de acolhimento para menores, diz IBGE

De 2009 e 2013, o número de Centros de Referência de Assistência Social, os chamados Cras, aumentou 44,9% no país

Por: Da Redação

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De um modo geral, aumentou a cobertura de centros voltados à assistência social no país, mas o caminho a trilhar ainda é longo -especialmente no que tange à proteção de crianças e adolescentes, presentes em apenas 29% das cidades.

Tal retrato surge dos dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais, divulgada pelo IBGE hoje. De 2009 e 2013, o número de Centros de Referência de Assistência Social, os chamados Cras, aumentou 44,9% no país.

O total de centros de apoio, que são o primeiro local de contato com a população que necessita de atenção, passou de 5.499 em 4.032 municípios (72,5% do total de cidades) para 7.986 em 5.437 municípios (97,6%).

Regionalmente, o Nordeste concentrou a maior proporção de cidades com presença dos centros (99,5%), seguido pelas regiões Centro-Oeste (98,7%) e Norte (97,6%). Já as regiões Sudeste (96,4%) e Sul (96,1%).

O Cras é a unidade pública municipal localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à prestação de serviços, programas e projetos sócio assistenciais prestados às famílias. Os centros são a principal “porta de entrada” ao Sistema Único de Assistência Social.

Em contraponto, os equipamentos de proteção social especial de “alta complexidade” a crianças e adolescentes estão em apenas 29% dos municípios do país. Havia ainda uma baixa cobertura de locais destinados a moradores de rua (2,8% das cidades) e a idosos em situação de risco (5,2%).

Já os chamados centros de convivência, que apoiam o trabalho social com famílias desenvolvido no Cras, passaram de menos de um terço dos municípios em 2009 para mais da metade dos municípios em 2013, com destaque para o Centro-Oeste, com 69,9% de abrangência.

O centro de convivência é outra unidade física do sistema de proteção social, que oferece serviços de convivência e de fortalecimento de vínculos direcionados para grupos específicos, como crianças, adolescentes, jovens e idosos e suas famílias.

Outra unidade que também se espalhou pelo país foi o centro de referência especializado de assistência social, que apresentou crescimento de 79,9% entre 2009 e 2013. Em 2009, eram 1.239 centros desse tipo distribuídos em 1.116 municípios. Em 2013, o número subiu para 2.229 centros distribuídos em 2.032 municípios.

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