Aliado no passado, Mansur agora pede renúncia de Cunha | Boqnews
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Amizade abalada?

30 DE JUNHO DE 2016

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Aliado no passado, Mansur agora pede renúncia de Cunha

Em entrevista coletiva, 1º secretário da Casa, deputado Beto Mansur (PRB), pede a renúncia do presidente afastado do Legislativo, Eduardo Cunha. Ele nega que queira ocupar o cargo.

Por: Da Redação

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Mansur convocou entrevista coletiva para pedir a renúncia de Eduardo Cunha, que disse que não tem porta-voz no Congresso.

Mansur convocou entrevista coletiva para pedir a renúncia de Eduardo Cunha, que disse que não tem porta-voz no Congresso. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em entrevista coletiva, o primeiro secretário da Câmara Federal, deputado Beto Mansur (PRB-SP), pediu a renúncia do presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e novas eleições para a escolha do seu sucessor em um mandato-tampão. Para Mansur, o processo sobre o futuro do parlamentar carioca – afastado pelo Supremo Tribunal Federal desde 5 de maio por denúncias de recebimento ilegal de recursos da Operação Lava Jato – “já cansou”. Segundo ele, Cunha tem todo o direito de se defender, “mas a Casa tem projetos importantes para votar neste semestre”.

Mansur reconhece que a ideia inicial era que o atual presidente interino, o vice Waldir Maranhão (PP/MA), e os demais membros da Mesa Diretora pudessem trabalhar em conjunto, o que não tem ocorrido. Conflitos de interesses têm se tornado frequentes e públicos, como a liberação de funcionários para realização de serviços noturnos, o que elevaria ainda mais os gastos do Legislativo federal.

Indagado, o deputado negou que tenha interesse em se candidatar à presidência da Casa para o mandato tampão (até fevereiro de 2017) ou para o novo mandato a partir do próximo ano. “Todos os 513 parlamentares da Casa podem se candidatar”. No entanto, nos bastidores, seu nome sempre é lembrado como um dos potenciais candidatos ao cargo.

O curioso é que Mansur é um aliado de Eduardo Cunha, inclusive dando-lhe apoio quando o STF decidiu pelo afastamento, assim como a cassação definida pelo Conselho de Ética, em 14 de julho passado.

Em sua conta no twitter, Cunha afirmou que “apesar de todo o respeito pela opinião de qualquer deputado, não tenho porta voz”. Em outro post, garantiu que não irá renunciar.

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