A despeito de alguns prefeitos da Baixada Santista defenderem a mudança da fase laranja (etapa 4) para a amarela (etapa 3), a região prossegue na mesma fase pelos próximos 15 dias.
O sexto período de quarentena no estado vai funcionar de 29 de junho a 14 de julho.
Por sua vez, o Vale do Ribeira permanece na zona mais restritiva (vermelha).
Além disso, a Capital e parte da Grande São Paulo (região Sudoeste e ABC, totalizando 13 municípios) passaram para a fase amarela.
No entanto, o prefeito da Capital, Bruno Covas, salientou que a mudança não será automática.
Recuperado da Covid-19, Covas prefere aguardar os próximos dias para autorizar a mudança, atendendo solicitação do centro de contingência do Estado de São Paulo.
Ele prefere aguardar se os números não sofrerão um pico de novos casos na próxima semana para efetivamente a Capital entrar na nova fase.
Vale lembrar que a taxa de ocupação dos leitos da prefeitura de São Paulo é de 57%.
Assim, caso os números continuem no mesmo nível da atualidade, a Capital passará na prática para a zona amarela a partir do dia 6 de julho, a despeito do Estado já ter liberado a ampliação de atividades.
Com a fase amarela, bares, hotéis, restaurantes, barbearias, salões de beleza e de estética poderão operar.
Além do aumento no horário de funcionamento dos shoppings e comércio em geral.
Hospital do Pacaembu
Em razão da estabilização dos casos, os 200 leitos do Hospital de Campanha do Pacaembu, na Capital, serão desativados na próxima segunda.
“Foram quase 1.500 internações e 44 mil exames laboratoriais realizadas lá”, enfatizou Covas.
O custo inicial era de R$ 28,6 milhões.
O custo final foi de R$ 23 milhões.
Assim, cada internação custou R$ 15,3 mil no hospital do Pacaembu.
“Foram salvas 99,8% das pessoas que lá ficaram internadas”, ressaltou.
Os equipamentos usados no hospital de campanha serão doados pela organização social que atuou à frente do hospital municipal à Prefeitura paulistana, no valor estimado de R$ 7 milhões em equipamentos.
Fase vermelha avança no interior
Por sua vez, com o avanço do vírus pelo interior paulista, 9 regiões do estado – hoje são 5 – entrarão na fase vermelha a partir de segunda.
Ao todo, são mais de 12 milhões de paulistanos na fase vermelha.
Além do Vale do Ribeira, acrescentem-se as regiões de Sorocaba, Bauru, Marília, Presidente Prudente, Araçatuba, Franca, Ribeirão Preto e Piracicaba.
Destas, Araçatuba, Bauru, Sorocaba, Franca e Piracicaba entraram na zona vermelha.
E há sugestão para que a cidade de Campinas também entre nesta fase, em razão do aumento de casos registrados.
Na fase laranja permanecem – ao lado da Baixada Santista – as regiões de Barretos, São José do Rio Preto, Araçatuba, São João da Boa Vista, Campinas, Taubaté e parte da Grande São Paulo.