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09 DE DEZEMBRO DE 2009

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Brasileiras ocupam mais de 35% dos cargos de liderança no mercado de trabalho

Um estudo feito pela Great Place to Work , empresa global especialistaem ambiente de trabalho, aponta que a ascensão profissional feminina tem sido contínua no Brasil. Em 2009, 43% dos postos de trabalho das 100 Melhores Empresas para Trabalhar – que empregam juntas 403.587 funcionários – são ocupados por mulheres; elas estão em 36% dos […]

Por: Da Redação

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Um estudo feito pela Great Place to Work , empresa global especialista
em ambiente de trabalho, aponta que a ascensão profissional feminina tem sido contínua no Brasil. Em 2009, 43% dos postos de trabalho das 100 Melhores Empresas para Trabalhar – que empregam juntas 403.587 funcionários – são ocupados por mulheres; elas estão em 36% dos postos de liderança, inclusive na presidência de empresas como Brasilata, Byofórmula, Cultura Inglesa, Ericsson, Instituto Itaú
Cultural, Laboratório Sabin, Magazine Luiza, Prezunic, Quintiles Brasil e Zanzini Móveis. Em 1997, apenas 11% dos cargos de chefia eram ocupados por mulheres. Nos Estados Unidos, entre as 100 Melhores Empresas para Trabalhar em 2009, apenas quatro têm mulheres na presidência. 

O estudo aponta, ainda, que nas empresas em que o contingente feminino é maior na liderança, o clima interno é melhor. Um outro dado é que o índice de confiança dos funcionários nas organizações presididas por mulheres é de 83% contra 81% das empresas lideradas por homens. Em contrapartida, as mulheres demonstram níveis de
satisfação menores do que os homens: na média geral, o índice de satisfação dos homens é 83% contra 76% das mulheres. 


Ainda na pesquisa, a indicação é de que 43% dos postos de trabalho das 100 empresas que integram a edição 2009 do
ranking são ocupados por mulheres, sendo 36% postos de liderança versus 64% de ocupação masculina. Essas empresas contam juntas com 403.587 profissionais, dos quais 174.902 são mulheres – 19.586 em postos de chefia. Para se ter uma ideia da ascensão feminina no ambiente corporativo brasileiro, em 1997 apenas 11% dos cargos
de liderança eram ocupados por mulheres.


No Brasil, o estudo revela que nas empresas presididas por mulheres – como Brasilata, Byofórmula, Cultura Inglesa, Ericsson, Instituto Itaú Cultural, Laboratório Sabin, Magazine Luiza, Prezunic, Quintiles Brasil e Zanzini Móveis – o índice de confiança dos funcionários é maior: 83% versus 81% nas empresas lideradas por homens. Em contrapartida, as mulheres demonstram níveis de satisfação menores do que os homens: na média geral, o índice de satisfação é 83% contra 76% das mulheres.


A análise mostra que apesar de todo o avanço da participação feminina no mercado de trabalho, ainda existem diferenças importantes – atuando em uma mesma posição profissional, a mulher ganha menos, leva mais tempo para atingir cargos de liderança e dedica mais tempo ao estudo, formação e aprimoramento profissional.


Segundo Ruy Shiozawa, coordenador do Great Place to Work, as Melhores Empresas para Trabalhar Brasil buscam incorporar no modelo de gestão características femininas como maior capacidade de delegar; facilidade no relacionamento interpessoal; talento para gerir equipes; e poder de negociação. “A valorização dessas características por parte das empresas representa uma importante evolução, pois o cenário era outro quando iniciamos, há mais de uma década, a pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar. No passado, as mulheres selecionadas para cargos de liderança, dadas as enormes dificuldades para ocupar espaço, deixavam de lado as características femininas, pois precisavam apresentar um comportamento idêntico ao dos pares masculinos”, avalia o executivo. Shiozawa acrescenta que em tempos de crise econômica mundial, as características presentes no perfil feminino de gestão são ainda mais valorizadas. “Não por acaso, registramos o aumento da presença das mulheres nas Melhores Empresas para Trabalhar, em 2009, tanto em cargos de chefia, quanto na presidência”, salienta.

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