Desemprego no Brasil mantém mínima histórica com taxa de 5,6% em agosto | Boqnews
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Taxa de desemprego

25 DE SETEMBRO DE 2025

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Desemprego no Brasil mantém mínima histórica com taxa de 5,6% em agosto

País registra menor número de desocupados desde o início da série em 2012; ocupação e renda seguem em alta

Por: Da Redação

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A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,6% no trimestre encerrado em agosto de 2025, o menor nível já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. O índice se manteve estável em relação ao trimestre móvel encerrado em julho e apresentou queda de 1 ponto percentual na comparação com o mesmo período de 2024, quando a taxa era de 6,6%.

O número de pessoas desocupadas caiu para 6 milhões, o menor contingente já registrado pela pesquisa. Em comparação com o trimestre anterior, o recuo foi de 9%, o que representa 605 mil pessoas a menos na fila do desemprego. Já na comparação anual, a queda foi de 14,6%, com redução de 1 milhão de desocupados.

A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira, 30 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados confirmam o bom momento do mercado de trabalho, que também aparece nos números do Novo Caged. Segundo o balanço do Ministério do Trabalho, o país criou 1,5 milhão de empregos com carteira assinada nos oito primeiros meses de 2025. Desde janeiro de 2023, o total acumulado é de 4,63 milhões de novos postos formais.

“1,5 milhão de novos empregos com carteira assinada criados em 2025. Mais de 4,6 milhões desde janeiro de 2023. Taxa de desemprego na mínima histórica. Dados de uma economia que segue gerando oportunidades em todo o país”, escreveu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas redes sociais.

Ocupação e renda também batem recordes

O total de pessoas ocupadas no Brasil alcançou 102,4 milhões no trimestre até agosto, um crescimento de 0,5% em relação ao trimestre anterior e de 1,8% na comparação com o mesmo período de 2024. O nível de ocupação chegou a 58,1%, o mais alto da série histórica do IBGE.

O setor privado com carteira assinada atingiu 39,1 milhões de empregados, um novo recorde. No ano, esse grupo cresceu 3,3%, com a inclusão de 1,2 milhão de trabalhadores. O número de empregados sem carteira assinada ficou em 13,5 milhões, com queda de 3,3% em 12 meses.

O rendimento médio real habitual subiu para R$ 3.488, o que representa aumento de 3,3% em relação ao mesmo trimestre de 2024. A massa de rendimento chegou a R$ 352,6 bilhões, com crescimento de 5,4% na comparação anual.

Setores que mais contrataram

A ocupação cresceu principalmente nos setores de agricultura, pecuária, pesca e aquicultura (4,4%, ou mais 333 mil pessoas) e em serviços públicos como saúde, educação e segurança (1,7%, ou mais 323 mil pessoas). Em relação ao ano anterior, os destaques ficaram com transporte, armazenagem e correio (5,5%, ou mais 311 mil pessoas) e serviços públicos (4,2%, ou mais 760 mil pessoas).

O único setor com redução expressiva foi o de serviços domésticos, que perdeu 3% da força de trabalho no trimestre e 3,2% na comparação anual.

Sobre a pesquisa

A Pnad Contínua é o principal levantamento sobre o mercado de trabalho no Brasil. A amostra conta com 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal. Os dados são colhidos por cerca de dois mil entrevistadores e consolidados por mais de 500 agências do IBGE. A próxima divulgação está prevista para 31 de outubro de 2025.

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