Em sete meses de 2024, o Brasil já gerou mais empregos com carteira assinada do que em todo o ano de 2023.
Aquecido, o mercado formal brasileiro apresentou em julho um saldo de 188 mil postos de trabalho.
No ano, o país acumula o saldo de 1,49 milhão de postos de trabalho com carteira assinada.
O número ultrapassa o saldo do ano inteiro de 2023, quando houve 1,48 milhão.
Com isso, o estoque, ou seja, o número de pessoas atuando com carteira assinada, chegou a 47 milhões, o maior valor de toda a série histórica.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quarta-feira (28), com base nas informações prestadas pelas empresas.
Na perspectiva de 12 meses, de agosto de 2023 a julho de 2024, foram gerados no país um total de 1,7 milhão de empregos.
Ou seja, 13% maior que o saldo observado no período de agosto de 2022 a julho de 2023, quando houve 1,5 milhão de postos de trabalho.
As informações indicam que o emprego em julho foi positivo em todos os estados, com exceção do Espírito Santo, e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas.
O setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido da Indústria, com 49.471; o Comércio, com geração de 33.003.
E ainda: Construção Civil, com 19.694; e a Agropecuária, com saldo de 6.688 postos no mês.
Estado de São Paulo
Levantamento da Fundação Seade mostra que o Estado de São Paulo também segue o ritmo no crescimento da geração de empregos no segundo trimestre de 2024.
Ao todo, 167.227 novos postos de trabalho no Estado estão contabilizados. (alta de 1,2%).
Dessa forma, 480.940 postos a mais na comparação com o mesmo período do ano passado (alta de 3,5%).
Até junho, São Paulo detinha 14.241.376 empregos formais – o equivalente a 30,4% do total do Brasil.
Assim, a alta ocorreu em todas as áreas, mas com maior destaque para a agricultura, pecuária e pesca.
Portanto, os setores registraram 9,3% de elevação em todo o Estado de São Paulo.
Baixada Santista
A Baixada Santista registrou a elevação de 3.754 novos empregos com carteira assinada, alta de 1%.
Na comparação com as demais regiões do estado, a Região de Santos (RA Santos) ficou atrás, excluindo a Capital, das regiões de Sorocaba (15.264 novos empregos).
Além de São José dos Campos (15.302), Ribeirão Preto (16.517), Central (9.558), Campinas (23.338), Bauru (7.159) e Barretos (8.108).
Ao todo, são 16.759 postos de trabalho adicionais em relação ao mesmo período do ano anterior (segundo trimestre de 202), com índice positivo de 4,5%.
A região conta (até junho) com 389.734 empregos formais, ou seja, 2,7% de toda a mão-de-obra do Estado de São Paulo.
Os setores agricultura, pecuária e pesca tiveram alta de 15,3%.
A indústria, 0,6%. Já a construção civil, cresceu 1,3%, enquanto o comércio, 0,8%.
Já os serviços cresceram 1%.
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