Governo abre canal para sugestões sobre uso de IA na educação | Boqnews
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Educação

13 DE OUTUBRO DE 2025

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Governo abre canal para sugestões sobre uso de IA na educação

Colaborações vão até dia 29 na plataforma Brasil Participativo

Por: Pedro Peduzzi
Agência Brasil

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O governo federal quer ouvir sugestões da população brasileira sobre como usar a inteligência artificial (IA) na área da educação. Para isso, abriu uma consulta pública visando coletar contribuições e sugestões da sociedade civil que vão ajudar a construir um referencial para desenvolvimento e uso responsáveis da ferramenta no setor.

Sendo assim, a consulta foi aberta na sexta-feira (10) e ficará disponível na plataforma Brasil Participativo até o dia 29 de outubro.

Portanto, todo cidadão que tenha interesse em ajudar as escolas a fazerem bom uso dessa tecnologia, podem contribuir pelo site Brasil Participativo.

Desse modo, o aviso de consulta pública foi publicado na última semana no Diário Oficial da União.

“Podem participar educadores, estudantes, famílias, gestores, pesquisadores, desenvolvedores e cidadãos interessados no tema”, informou o Ministério da Educação

Temas

Dessa forma, as contribuições serão agrupadas nos seguintes temas:

-proteção de dados;

-combate a vieses algorítmicos;

-direitos autorais e integridade acadêmica;

-critérios de transparência;

-protocolos de uso por faixa etária;

-formação docente; e

-acessibilidade e prioridades de infraestrutura.

 

Em nota, o MEC lembra que inteligência artificial já está presente no cotidiano escolar, “desde o planejamento de aulas à personalização das trajetórias de aprendizagem, especialmente no contexto da acessibilidade do ensino a estudantes com diferentes necessidades”.

Além disso, a Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis) 2024, divulgada nesta semana pela OCDE, mostra que os professores no Brasil (56%) usam mais IA que média (36%) dos países da OCDE.

Fundamentos e salvaguardas

Por meio do referencial a ser obtido com a ajuda da consulta pública, será possível definir “fundamentos e salvaguardas para que a tecnologia seja uma aliada da aprendizagem e não uma ameaça aos processos educacionais”.

Desse modo, ainda segundo o MEC, entre as diretrizes estarão a adoção de medidas como supervisão humana significativa em todas as etapas; alinhamento às finalidades pedagógicas; transparência e explicabilidade dos sistemas; governança e segurança de dados com avaliação de impacto algorítmico; compras públicas responsáveis; e formação continuada de professores e gestores.

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