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Consumo

11 DE ABRIL DE 2016

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Mais de 1/3 da população brasileira está endividada

Mais de 1/3 da população brasileira está com dívidas em atraso, segundo levantamento feito pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas

Por: Marli Moreira
Da Redação

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Mais de 1/3 da população brasileira está com pagamentos atrasados, segundo levantamento do SPC - Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas

Mais de 1/3 da população brasileira está com pagamentos atrasados, segundo levantamento do SPC – Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Foto: Divulgação

Mais de um terço da população brasileira está com dívidas em atraso, segundo levantamento feito em conjunto pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas. Em março, 700 mil pessoas entraram para a lista de inadimplentes, elevando o saldo de negativados para 58,7 milhões. Esse número é 1,2% maior do que no mês passado e 7,5% acima do registrado em março de 2015.

A pesquisa mostra que a inadimplência atinge 39,64% da população com idade entre 18 e 95 anos. Por região, o Nordeste aparece com o maior número absoluto (15,7 milhões). Nesta região, total de devedores em atraso vêm crescendo há oito meses consecutivos e está 8,09% superior ao mesmo mês do ano passado. Na região Centro-Oeste , houve aumento de 4,64%, no Norte (4,23%) e no Sul (3,10%).

Irreal

Já na região Sudeste o levantamento foi prejudicado, segundo o economista Flávio Borges, gerente financeiro da SPC Brasil. Ele afirmou que os dados deixaram de representar a realidade diante da lei estadual de São Paulo (16.569/2015). Por essa lei, a negativação do nome só pode ser feita após o envio de carta registrada ao devedor e sua devolução com a assinatura de ciente do débito.

Na avaliação de Borges, o aumento da inadimplência se deve à crise econômica. É uma situação que “reflete o aumento do desemprego e da inflação em alta que corrói o poder de compra”, disse ele. O economista observou ainda que, “em tempos de bonança quando há maior oferta de crédito, há também um crescimento da inadimplência, mas acompanhado de mais crédito e de consumo, fato que agora ocorre inversamente com restrição ao crédito e menos consumo.”

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