Amparados por decisão judicial expedida pela juíza da 2ª Vara Criminal de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Recuperação de Ativos e Repressão aos Crimes de Formação de Cartel e Lavagem de Dinheiro (GEDEC) deflagraram a Operação Extrema nesta terça.
Assim, o objetivo é o de desmantelar forte e antigo esquema criminoso de corrupção e lavagem de dinheiro.
Os trabalhos tiveram o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e da Polícia Civil.
A operação cumpriu um mandado de prisão temporária e nove de busca e apreensão relacionados a imóveis.
Portanto, localizados nos municípios de São Paulo, Barueri, Santana de Parnaíba e Guarujá.
As investigações começaram a partir da celebração de acordo de colaboração premiada entre a Procuradoria-Geral da República e representantes da empresa Hypermarcas SA (atual Hypera Pharma), homologado pelo Supremo Tribunal Federal.
A homologação ocorreu em 2020 e envolve vários políticos brasileiros.
No ajuste, houve menção ao pagamento de propina para auditores fiscais do Estado de São Paulo.
Em suas diligências, o GEDEC apurou o envolvimento de interpostas pessoas e empresas que contribuíram para a lavagem de dinheiro da milionária quantia paga pela Hypermarcas aos agentes públicos do Fisco estadual.
De acordo com os membros do MPSP ligados à operação, a prisão de um alvo foi decretada para resguardar o êxito da investigação.
Além disso, para garantir que os valores auferidos com as práticas criminosas não desapareça.
Com informações do portal do Ministério Público de São Paulo