A 18 dias do segundo turno, partidos derrotados na eleição presidencial ainda não decidiram se apoiam Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT).
A direção nacional do MDB, que lançou a candidatura de Henrique Meirelles ao Palácio do Planalto, deve se reunir nesta quarta-feira (10) para decidir a postura na reta final do pleito.
Todavia, o maior partido do país, o MDB vai para a reunião dividido.
O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, candidato à reeleição, anunciou o apoio do MDB gaúcho a Bolsonaro. Tendo em vista que, o candidato, conquistou 52,3% dos votos válidos no estado.
O candidato do MDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaff, presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiesp), que não disputa o segundo turno, também passou para o lado de Bolsonaro.
No entanto, líderes nacionais da agremiação, são aliados de Haddad.
Como, por exemplo, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e o senador reeleito Renan Calheiros (MDB-AL).
Em Alagoas, o PT faz parte da coligação do governador reeleito Renan Filho (MDB).
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, marcou para hoje (10) a reunião de avaliação do desempenho do partido no primeiro turno das eleições e a decisão sobre a eleição presidencial, com a presença do candidato Ciro Gomes, terceiro colocado no pleito, com 13,4 milhões de votos.
Tanto Lupi quanto Ciro sinalizaram que o PDT estará com Haddad, mas mantendo uma postura crítica.
Os candidatos eleitos pela legenda para a Câmara e o Senado devem participar do encontro.
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O PPS também se reúne hoje para avaliar o seu desempenho no primeiro turno e a posição em relação à disputa presidencial.
O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), defendeu que a legenda adote uma postura de neutralidade na disputa. Entretanto, depois de concluído o processo eleitoral, faça oposição responsável ao vencedor.
A reunião do PSTU está prevista para amanhã (11).
O partido anunciou que vai convocar a militância para tomar uma decisão conjunta em relação ao segundo turno.
Com críticas a Bolsonaro e a Haddad, o PSTU anunciou que não dará apoio político a nenhum dos dois candidatos.
A candidata do PSTU a presidente da República, Vera Lúcia, ficou com 55,7 mil votos.
O PV e a Rede, devem decidir ainda nesta semana como vão se comportar no segundo turno da corrida presidencial.
Contudo, Marina já anunciou que a Rede fará oposição ao eleito, seja Haddad ou Bolsonaro.