Porto de Santos não embarcará mais cargas vivas | Boqnews
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Vitória dos ambientalistas

11 DE JANEIRO DE 2018

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Porto de Santos não embarcará mais cargas vivas

Em ofício encaminhado à Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, o diretor da Codesp, Carlos Henrique Poço, garantiu que a empresa suspenderá as operações com o transporte de cargas vivas.

Por: Da Redação

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Foram 27 mil embarques de novilhos pelo porto de Santos no início de dezembro. Diante da repercussão negativa, Codesp garante que prática não se repetirá. Foto: Divulgação

 

A luta de ambientalistas contra o embarque de 27 mil novilhos transportados no início de dezembro pelo navio Nada para a Turquia, após 17 anos sem transporte deste tipo de carga pelo Porto de Santos, deu certo.

Os milhares de animais foram embarcados em um navio de 12 andares, considerado o maior voltado para o transporte de animais vivos.

Em ofício encaminhado ontem e assinado pelo diretor de Operações Logísticas da Codesp, Carlos Henrique Poço, ao deputado federal Ricardo Izar (PP),  o dirigente assegurou que os embarques deste tipo de cargo pelo cais santista serão suspensos.

Izar é presidente da Frente Parlamentar do Congresso Nacional em Defesa dos Animais.

O caso ganhou repercussão nacional, motivado pela mobilização de diversas ONGs ligadas à causa animal,

Entre elas, Codevida, Ong Dva Marília Moreira, ONG Defesa da Vida Animal, Ong Viva Bicho.

E ainda: Mapan Protetores de Animais,  Movimento Amor Sem Fronteiras, Meabs e Vox Vegan.

O assunto também reverberou na Câmara Municipal – liderada pelo vereador Benedito Furtado (PSB) – e na Assembleia Legislativa, via deputado estadual Feliciano Filho (PSC), chegando à Câmara Federal.

No ofício, a dirigente reitera a missão desta companhia.

“O desenvolvimento econômico com responsabilidade socioambiental, não caracterizando sob nenhuma hipótese a nossa intenção de desrespeitar a vida animal”, assegurou o representante da Codesp.

O assunto ganhou destaque nas redes sociais na tarde desta quinta (11).

 

Transporte

Conforme relatos de pessoas envolvidas, a operação para o transporte deste animais teria sido repleta de requintes de crueldade.

Os bois foram trazidos em 300 caminhões, que percorreram 600 quilômetros de Altinópolis e Sabino, no interior paulista, ao cais santista.

Antes, porém, estes animais viajaram do sul do País até as cidades paulistas.

Lá, eles teriam teriam ficado de quarentena antes do embarque.

O destino dos animais é a Turquia.

Trata-se de um país do Oriente Médio, cuja cultura e religião costuma adquirir animais vivos para abatê-los conforme suas tradições.

Os bois enfrentaram quase 6 mil milhas náuticas até chegarem ao porto de Iskenderun.

Uma distância equivalente a 11 mil quilômetros.

A operação foi feita pela Minerva Foods, líder na exportação de bois vivos.

Na ocasião, ativistas ambientais ligados às ONGs (como o Portal Vista-se Vegano) fizeram manifestações contrárias e gravaram vídeos mostrando o embarque dos animais.

As ações deram certo.

 

 

 

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