Após a onda sobre o pré-sal na metade deste 1/4 de século 21, mas que não se concretizou no volume esperado, uma nova perspectiva surge no horizonte.
Assim, pode impulsionar novamente a economia da Cidade graças à cadeia de petróleo e gás.
Afinal, a Petrobras tornou público que identificou a presença de hidrocarbonetos no pré-sal da Bacia de Santos, em poço exploratório no bloco Aram.
Ou seja, presença real de combustível e gás relativamente próximo a Santos, no litoral paulista.
O pré-sal brasileiro é um dos três maiores produtores mundiais de petróleo.
O poço 4-BRSA-1395-SPS fica a 245 km da cidade de Santos, no litoral paulista, em profundidade d’água de 1.759 metros.
Aliás, relativamente baixo na comparação com outros trechos onde o pré-sal fica, que podem chegar a até 7 mil metros.
A distância – em linha reta – se assemelha ao deslocamento entre Santos, no litoral paulista, e a cidade de Piracicaba, no interior paulista (mas não em linha reta).
Próximos passos
O poço está em perfuração.
Assim, o intervalo portador de hidrocarboneto está disponível por meio de perfis elétricos, indícios de gás e amostragem de fluído.
Todos posteriormente caracterizados por meio de análises laboratoriais.
Esses dados permitirão avaliar o potencial e direcionar as próximas atividades exploratórias na área.
O consórcio dará continuidade às operações para concluir o projeto de perfuração do poço até a profundidade prevista e caracterizar as condições dos reservatórios encontrados.
Conforme a Petrobras, o bloco Aram constitui um importante ativo para a exploração do potencial do pré-sal, em particular na Bacia de Santos.
O bloco Aram foi adquirido em março de 2020, na 6ª rodada de licitação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), sob o regime de Partilha de Produção, tendo a Pré- Sal Petróleo S.A. (PPSA) como gestora.
A Petrobras é a operadora do bloco e detém 80% de participação, em parceria com a empresa CNPC (20%).
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