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22 DE JANEIRO DE 2023

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Principais acionistas quebram o silêncio e divulgam nota sobre Lojas Americanas

A nota é assinada pelos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, que estão na lista dos brasileiros mais ricos do mundo.

Por: Da Redação

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Os três principais acionistas das Lojas Americanas divulgaram na noite deste domingo (22) nota pública sobre o futuro da empresa.

Tratam-se dos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, que estão na lista dos brasileiros mais ricos do mundo.

Com a nota, o trio quebrou o silêncio desde que o escândalo tomou dimensão como um ‘barril de pólvora’, evaporando os valores das ações da empresa, hoje inferior a um real por ação.

Confira a nota pública divulgada pelos empresários

No dia 11 de janeiro de 2023, por meio de “fato relevante”, a Americanas S.A. tornou pública a existência de significativas inconsistências em sua contabilidade. Desde então, sempre com transparência e imediatismo, vários esforços vêm sendo feitos para o correto tratamento dos desafios que hoje se colocam à empresa.

Usamos dessa mesma clareza para esclarecer de modo categórico e a bem da verdade que:

1) Jamais tivemos conhecimento e nunca admitiríamos quaisquer manobras ou dissimulações contábeis na companhia.

Nossa atuação sempre foi pautada, ao longo de décadas, por rigor ético e legal.

Isso foi determinante para a posição que alcançamos em toda uma vida dedicada ao empreendedorismo, gerando empregos, construindo negócios e contribuindo para o desenvolvimento do país.

 

2) A Americanas é uma empresa centenária e nos últimos 20 anos foi administrada por executivos considerados qualificados e de reputação ilibada.

 

3) Contávamos com uma das maiores e mais conceituadas empresas de auditoria independente do mundo, a PwC.

Ela, por sua vez, fez uso regular de cartas de circularização, utilizadas para confirmar as informações contábeis da Americanas com fontes externas, incluindo os bancos que mantinham operações com a empresa.

Nem essas instituições financeiras nem a PwC jamais denunciaram qualquer irregularidade.

 

4) Portanto, assim como todos os demais acionistas, credores, clientes e empregados da companhia, acreditávamos firmemente que tudo estava absolutamente correto.

 

5) O comitê independente da companhia terá todas as condições de apurar os fatos que redundaram nas inconsistências contábeis, bem como de avaliar a eventual quebra de simetria no diálogo entre os auditores e as instituições financeiras.

 

6) Manifestamos mais uma vez nosso compromisso de integral transparência e de total colaboração em tudo que estiver ao nosso alcance para esclarecer todos os fatos e suas circunstâncias.

E ainda:

7) Lamentamos profundamente as perdas sofridas pelos investidores e credores, lembrando que, como acionistas, fomos alcançados por prejuízos.

8) Reafirmamos o nosso empenho em trabalhar pela recuperação da empresa, com a maior brevidade possível, focados em garantir um futuro promissor para a empresa, seus milhares de empregados, parceiros e investidores e em chegar a um bom entendimento com os credores.

 

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