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Visão geral do Plenário da Câmara Federal. Foto: Agência Brasil

Reforma Tributária

07 DE JUNHO DE 2023

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Projeto pode ser votado na Câmara Federal já no início de julho

Relator da proposta na Casa, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que a ideia é votar em Plenário a primeira fase da reforma antes do recesso parlamentar.

Por: Da Redação

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A Câmara dos Deputados pretende votar a reforma tributária antes de entrar em recesso.

Assim, o  relator da proposta na Casa, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), disse que a ideia é votar em Plenário a primeira fase da reforma.

Dessa forma, a proposta pretende simplificar a tributação sobre o consumo, na primeira semana de julho.

O texto elaborado ainda não representa o parecer definitivo, mas apresenta diretrizes e pontos de consenso que orientarão o substitutivo a ser votado.

Com isso, esse substitutivo unificará as duas propostas sobre o tema paradas na Câmara e no Senado.

O principal ponto do relatório é a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que unificará vários tributos: IPI, PIS, Cofins, arrecadados pela União; o ICMS, de responsabilidade dos estados; e o ISS, administrado pelos municípios.

Portanto, o IBS funcionará como um Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), terá poucas alíquotas e exceções.

Assim, a arrecadação ocorrerá no destino (local de consumo da mercadoria)

Imposto seletivo

Assim como nas versões anteriores da reforma tributária, haverá um Imposto Seletivo (IS), que incidirá sobre o consumo de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.

Com isso, esse tributo afetará mercadorias como cigarros, bebidas alcoólicas ou alimentos à base de açúcar, conceito que os economistas chamam de “tributação sobre o pecado”.

Nas versões anteriores das reformas tributárias, o IS substituiria o IPI. Pelas diretrizes do grupo de trabalho, o IS agora será um novo imposto, com o IPI sendo incorporado ao Imposto sobre Valor Adicionado.

Pelo texto, não haverá cumulatividade de impostos (quando o mesmo tributo incide duas ou mais vezes sobre uma mercadoria ao longo da cadeira produtiva).

Exceções

O relatório estabeleceu ainda as exceções para o sistema tributário.

Assim, além da Zona Franca de Manaus e do Simples Nacional, os seguintes setores terão regimes fiscais especiais: saúde, educação, transporte público coletivo, aviação regional e produção rural.

Nesses regimes, a alíquota será diferenciada.

Portanto, haverá tratamento especial para os seguintes casos: operações com bens imóveis, serviços financeiros, seguros, cooperativas, combustíveis e lubrificantes.

Nesses casos, não haverá alíquotas menores, mas procedimentos especiais, como recolhimento do tributo concentrado em determinadas fases da cadeia produtiva.

Dessa maneira, no caso dos combustíveis, a cobrança ocorrerá direto na refinaria.

Cashback para pobres

A proposta recomenda que se avalie a possibilidade de que os produtos da cesta básica continuem com tratamento diferenciado.

No entanto, em vez da desoneração atual, haveria um sistema de cashback, devolução dos tributos pagos, para a população de menor renda.

Assim, a definição sobre o funcionamento do cashback, no entanto, ficará para uma segunda etapa.

Com informações da Agência Brasil

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