Errar é humano. Perdoar o erro reconhecido é divino. Somos tão falíveis que criamos uma máquina passível de erro: O computador. Claro que todos os bugs são gerados por falha humana de programação e/ou a combinação de vários fatores. Mas a máquina em si obedece cegamente aquilo para o qual foi programada. Manutenção precária responsabiliza a quem de direito deve fazê-la.
Na aviação um erro pode gerar um efeito catastrófico.
Um parafuso que se desprendeu de um avião ✈ de carreira pousado momento antes, trouxe a morte de passageiros do Concord, o qual aspirou a peça antes de decolar provocando a explosão da turbina.
Erro de controlador de tráfego aéreo provocou o choque de dois 747 nas Ilhas Canárias em 1973. A lista vai longe.
Mas erros acontecem na mídia falada, impressa, filmada e televisada. E, hoje, na web, digitalizada.
No meu caso, errei nos seguintes textos inseridos por este conceituado jornal. Cito-os abaixo:
Sonhos de Felicidades.
Onde se lê: “Ainda bem que Sidney Sheldon, aos 17, não se apagou com Burbom tomado junto com comprimidos soníferos”. Leia-se: “Ainda bem que Sidney Sheldon, aos 17, não tomou Bourbon ou aportuguesando, Burbom, junto com comprimidos soníferos”.
Carta ao(s) Empreendedor(es).
Onde se lê: “Marketing associasse ao feeling da marca ou empresa”. Leia-se: “Marketing associa-se ao feeling” da marca ou empresa”.
Ao menos, até aqui, foi o que mais chamou a atenção.
Errar, somente erra quem faz.
Goethe, segundo um artigo lido há alguns anos, teria dito certa vez: Leva-se uma vida inteira para aprender a escrever, corretamente, nossa própria língua.
Consola-me Mário Quintana, assim conforme a lembrança, lido numa exposição literária: Escrever começa com uma letra inicial maiúscula e termina com um ponto.
Atire a 1a. pedra quem nunca cometeu erros ou tem certeza de que nunca os cometerá.
Muitíssimo obrigado!
José Roberto da Silva Vasconcelos – [email protected]