Em época de final do ano e férias de verão, nada melhor do que viajar com a família ou com amigos e conhecer destinos nunca antes imaginados, com cultura, gastronomia e rotinas diferentes. Os pacotes turísticos devem ser fechados com antecedência para evitar problemas. Porém, com a oscilação do dólar, a dúvida é se compensa viajar para destinos dentro do País ou para o exterior.
De acordo com o gerente comercial da Nascimento Turismo, Alexandre Gomes, a resposta a esta questão depende do perfil do passageiro. “Mesmo com a oscilação, o câmbio não ultrapassou a barreira dos R$ 2,00 e normalmente é essa a conta feita pelo brasileiro quando se compara com a moeda americana”, afirma.
Pela projeção do Ministério do Turismo, serão 79 milhões de desembarques em voo nacionais até o fim do ano. O resultado de setembro, com 6,67 milhões de desembarques, representa um aumento de 10,78% em relação ao ano passado, quando a marca do mês foi de 6 milhões. Se for mantido o atual ritmo de crescimento, estima-se que, até o final do ano, os desembarques domésticos somarão 79 milhões.
Em contrapartida, na região há pacotes com opções de destinos nacionais mais caros que internacionais, porém Gomes explica que os valores são relativos para cada destino. “Por vezes, comparamos programas de resorts no Nordeste com algumas ilhas do Caribe, onde ambos contam com uma grande infra-estrutura e serviços diferenciados para o hóspede”, conta.
De acordo com o agente de viagens Paulo Braun, da Braun Turismo, compensa viajar para o exterior, especialmente para países cuja moeda tem no dólar americano uma boa cotação, ou mesmo aos Estados Unidos, onde não há desvalorização da moeda. “Os custos de hotelaria, diversão e gastronomia são muito mais convidativos se estabelecermos a relação custo/benefício”, afirma.
“Nos Estados Unidos, com preços a partir de U$ 25,00 (R$ 50), pode-se comer pratos de frutos do mar, lagosta ou camarões, que convertidos em reais certamente estão muito longe dos preços praticados localmente. Isto é um padrão de costa a costa. A mesma situação está presente na locação de carros e compras”, conta. Braun diz também que esta é uma situação presente em grande parte das Américas, ou seja, a presente oscilação do dólar pouco implica na compra de um pacote ao exterior. “A enorme diferença de preços ainda reserva ao turista um retorno altamente compensador”, finaliza.
Pacotes
Sendo um dos destinos mais desejados pelos santistas, no mar caribenho, Punta Cana, na República Dominicana, é vista como um ótimo destino para aproveitar um paraíso em águas cristalinas e areias brancas. Além disso, a praia, que é a mais famosa do país, é conhecida por seus hotéis com sistema all inclusive e “pé na areia”. Outro atrativo são os pontos de mergulho, alguns próprios para mergulhadores sem experiência.
Para os que buscam aventura há uma diversidade de esportes náuticos que podem ser praticados. Entretanto, Punta Cana também oferece passeios interessantes para toda família, como navegar nos barcos com fundo de vidro e apreciar as espécies marinhas da ilha, sem se molhar.
O pacote para o período em dezembro, com saídas nos dias 28 e 30,— inclui sete noites de hospedagem, além de ingresso de um dia para o Manati Park, onde os turistas terão oportunidade de se divertir, apreciar a natureza da região e nadar com os golfinhos — gira em torno de 2.898 dólares (R$ 5.796) por pessoa em apartamento duplo.
Dentro do país, a CVC oferece pacote de 16 dias chamado Nordeste Espetacular por cerca de R$ 6 mil por casal em quarto duplo para o mês de dezembro, com saída no dia 3. O pacote inclui visitas a Salvador, no Terreiro de Jesus, Largo do Pelourinho, Igreja do Senhor do Bonfim, Mercado Modelo e praias, além de Aracaju, Maceió, Porto de Galinhas, Recife, João Pessoa, Natal e Fortaleza.