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29 DE SETEMBRO DE 2008

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Ajudando a memória

Onde coloquei minha escova de cabelo? Cadê a agenda de telefone? Esquecer as coisas com freqüência não é um problema ligado somente à falta de memória. Muito se deve também à má alimentação. Alimentos ricos em gordura saturada, além de oferecerem grandes riscos ao coração e ao sistema circulatório, contribuem para que as células do […]

Por: Da Redação

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Onde coloquei minha escova de cabelo? Cadê a agenda de telefone? Esquecer as coisas com freqüência não é um problema ligado somente à falta de memória. Muito se deve também à má alimentação. Alimentos ricos em gordura saturada, além de oferecerem grandes riscos ao coração e ao sistema circulatório, contribuem para que as células do cérebro sejam deterioradas com mais rapidez. Ela é encontrada em maior quantidade em alimentos ricos em gordura animal, como carnes gordas, leites e queijos.

Entre os alimentos que são indispensáveis ao bom funcionamento da memória está o pescado, rico em ácido graxo Ômega 3, responsável por diminuir os riscos de arritmia cardíaca, viscosidade do sangue, e tem função anticoagulante e antidepressiva. O Ômega 3 não é produzido pelo corpo, no entanto, é um tipo de gordura indispensável. Segundo o nutrólogo Valter Makoto, a falta deste nutriente pode debilitar o organismo.



Considerado como um nutriente funcional, o ácido graxo também ajuda a combater os radicais livres que contribuem para o envelhecimento precoce e surgimento de diversas doenças. As frutas vermelhas são grande fonte de antioxidantes como os flavonóides, responsáveis que protegem os neurônios. Outra substância fundamental para a manutenção da memória é a colina, também presente em pescados.

Segundo Makoto, ela sintetiza a acetilcolina, primordial para o cérebro, coração, músculos e outros órgãos. “Na maioria dos mamíferos, a deficiência da ingestão nutricional de colina debilita seus estoques corporais, o que resulta em infiltração de gordura no fígado”.  Além de ajudar na formação dos neurônios, ela auxilia na manutenção de células já deterioradas e por isso se torna um neurotransmissor importante para a manutenção da memória e do aprendizado.

Um dos alimentos ricos em colina é o ovo, que tem cerca 130 microgramas em cada gema. Entretanto, a ingestão diária recomendada para um adulto é entre 425 e 550 microgramas, ou seja, em média, quatro gemas. Peixes de água fria como o salmão apresentam elevadas concentrações da substância.

O nutrólogo explica que outras possíveis complicações como retardo no crescimento, disfunções renais, hemorragias e anormalidades ósseas são também evidenciadas pela deficiência de colina. Quem não quer sofrer com falta de memória, afirma Makoto, deve incluir na alimentação peixes, carne vermelha magra, ovo, iogurte, oleaginosas, como nozes, castanhas e pistache, legumes, verduras e frutas.

Mais vilões

O álcool e o excesso de açúcar também ajudam para que apareçam aqueles famosos ‘deu branco’. No caso do açúcar, ele estimula a produção de insulina que, por sua vez, produz outras reações químicas no corpo e prejudicam as células cerebrais. Já o álcool pode matar os neurônios.

A ingestão de açúcar recomendada pela Organização Mundial de Saúde – OMS –  diariamente é de 10% do total de calorias, ou seja, numa dieta de 2000 calorias (padrões estabelecidos pela OMS), é indicado o consumo de apenas 200 calorias, o que corresponde a 50 gramas ou quatro colheres de sopa por dia, já presentes também nos alimentos. De acordo com Makoto, a única maneira de diagnosticar o problema é por meio dos exames laboratoriais, que identificam os níveis de nutrientes no corpo.

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