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09 DE FEVEREIRO DE 2010

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Após seis meses, lei antifumo reduz monóxido de carbono em 73,5%

Os frequentadores e empregados das casas noturnas paulistas foram os mais beneficiados pela lei estadual antifumo, que há seis meses proíbe o consumo derivados de tabaco em ambientes fechados de uso coletivo. Nesses locais, houve uma redução de 73,5% nos níveis de monóxido de carbono. É o que aponta estudo detalhado realizado pelo Instituto do […]

Por: Da Redação

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Os frequentadores e empregados das casas noturnas paulistas foram os mais beneficiados pela lei estadual antifumo, que há seis meses proíbe o consumo derivados de tabaco em ambientes fechados de uso coletivo. Nesses locais, houve uma redução de 73,5% nos níveis de monóxido de carbono. É o que aponta estudo detalhado realizado pelo Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas em cerca de 700 estabelecimentos do Estado.


Nas casas noturnas, o nível de monóxido de carbono ambiental em áreas totalmente fechadas passou de 5,02 ppm (partes por milhão) antes de a legislação entrar em vigor para 1,35. Já a medição realizada em trabalhadores não fumantes apontou queda de 52,6% na contaminação do organismo por CO2, cuja média passou de 7,22 ppm para 3,29.


Já nos bares a diminuição da poluição ambiental nas áreas inteiramente fechadas foi de 73,1% no período, passando de 5,02 ppm para 1,35 após a lei, e de 48% no organismo de empregados não fumantes (7,22 para 3,75 ppm). Nos restaurantes houve diminuição de 67,8% no nível de monóxido de carbono ambiental das áreas fechadas (4,01 ppm para 1,29) e de 44,7% na contaminação do organismo de trabalhadores não fumantes por CO2 (6,32 para 3,44 ppm).


“Em locais como casas noturnas e bares, o ganho para a saúde depois da lei antifumo foi enorme. A redução de 73,5% nos níveis de monóxido de carbono nos ambientes fechados é muito significativa e tem reflexo direto na saúde dos frequentadores, sejam eles clientes ou funcionários”, afirma Jaqueline Scholz Issa, cardiologista do Incor e coordenadora da pesquisa.


“São dados sólidos que demonstram o acerto da nova legislação em favor da saúde de todos os paulistas, especialmente dos não fumantes. Em todos os países onde se restringe o fumo nos ambientes fechados há claros sinais de melhoria na salubridade dos ambientes e na saúde da população. Em São Paulo não está sendo diferente”, diz o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.


Desde o dia 7 de agosto, quando a Lei Antifumo entrou em vigor, já foram realizadas mais de 219 mil ações de fiscalização por parte da Vigilância Sanitária e do Procon. Foram aplicadas 761 multas em todo o Estado. Como vem ocorrendo desde o princípio, o nível de cumprimento da lei segue superior a 99%.


A Lei Antifumo proíbe fumar em ambientes fechados de uso coletivo, como bares, restaurantes e casas noturnas. A nova legislação alinhou São Paulo com a tendência internacional de combate aos males causados pelo tabagismo, principalmente em relação ao fumo passivo. E serviu de exemplo para diversos Estados e cidades do país, que vêm aprovando legislações semelhantes, por ambientes fechados de uso coletivo livres do tabaco. Quem quiser informar sobre o descumprimento da lei, pode fazer a denúncia por meio do telefone 0800 771 3541 ou pelo site www.leiantifumo.sp.gov.br


 

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