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04 DE FEVEREIRO DE 2011

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Atenção às doenças de pele durante a estação

Em lugares coletivos, como praia ou clube, os preferidos das férias de verão, também são os lugares ideais para a proliferação de fungos e bactérias, ocasionando doenças de pele como micoses e alergias, que podem transformar o momento de lazer em um tormento. MicosesA micose, independentemente da área do corpo que foi afetada, gera bastante […]

Por: Da Redação

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Em lugares coletivos, como praia ou clube, os preferidos das férias de verão, também são os lugares ideais para a proliferação de fungos e bactérias, ocasionando doenças de pele como micoses e alergias, que podem transformar o momento de lazer em um tormento.


Micoses
A micose, independentemente da área do corpo que foi afetada, gera bastante desconforto e pode afetar tanto a pele quanto as unhas. De acordo com a dermatologista Luciana Godoi, o uso de roupas mais leves e sapatos abertos facilitam a contaminação, pois há maior exposição do corpo.
As micoses de pele podem provocar manchas brancas ou avermelhadas e costumam causar incômodo e coceira. Já a micose de unha, ou onicomicose, é percebida por provocar deformidades na unha, não causa dor, mas pode gerar constrangimento.


Assim como há diferenças na manifestação da doença na pele e na unha, os tratamentos também são diferentes. “O tratamento tópico da onicomicose é mais complexo e demorado, pois como os fungos ficam alojados embaixo das unhas, a penetração do medicamento é mais difícil e cremes ou pomadas não são eficazes. Quando falamos de tratamentos tópicos, o tratamento com esmalte terapêutico é o único que atinge o local da doença e elimina os fungos”, diz a dermatologista. No mercado existem várias opções de esmalte terapêutico, sendo possível, dependendo do produto, a utilização de esmaltes cosméticos durante o tratamento.


Ao perceber alterações na aparência das unhas, é importante procurar um profissional para identificar a doença e iniciar o tratamento. Dependendo do grau do problema, o tratamento pode durar seis meses para as unhas das mãos e até um ano para unhas dos pés, sendo estas as mais afetadas. “A onicomicose, se não tratada corretamente, pode voltar a se manifestar, mesmo quando a unha não apresenta mais sinais da doença. A erradicação do fungo é mais demorada que a melhoria da aparência da unha, por isso é importante seguir corretamente a indicação médica e não abandonar o tratamento aos primeiros sinais de melhora”, reforça a médica.


Bicho Geográfico
De acordo com a dermatologista da Secretaria Municipal de Saúde de Santos, Maria Cristina Domingues Fernandes, o bicho geográfico é causado por parasitas provenientes das fezes de cães e gatos que entram em contato com o homem, deixando marcas sobre a pele parecidas com um mapa. O Código de Posturas (Lei 3.531/1968) do município proíbe a presença de animais na faixa de areia.


Para evitar o contágio, a médica recomenda utilizar calçados sempre que possível, evitar o contato direto com a areia ou chão de vestiários, além de lavar e secar bem as mãos e os pés, pois a doença é contraída pelo contato direto com a areia, terra ou chão. Outra dica é sentar-se sobre cangas ou toalhas. Segundo a especialista, a boa higienização e secagem do corpo após o banho também são medidas preventivas.


Alergias
De acordo com o idealizador e coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, Marcello Bossois, o calor, a umidade e o aumento do índice das chuvas são responsáveis pelo aumento de mosquitos de todas as espécies. Estes são os grandes desencadeadores de boa parte dos processos alérgicos.


“A picada desses insetos causa uma lesão denominada Prurigo Estrófilo e a pessoa que for mordida terá uma lesão arredondada com pontos avermelhados, que devido a reação inflamatória, pode originar intensos processos alérgicos”, diz Bossois. Segundo o médico, as feridas provocadas pela picada dos mosquitos são portas de entrada para infecções por germes da pele. “Isto pode levar a doenças como abcessos, febre reumática e até doenças renais. Esse é um dos fatores mais preocupantes no tratamento das alergias dermatológicas, sobretudo nesta época do ano, quando a incidência dessas alergias chega ser 40% maior do que nas demais estações”, afirma.


Controle
Segundo Bossois, existem técnicas naturais que diminuem a aparição de insetos no ambiente doméstico, como, por exemplo, a utilização de velas de andiroba e loções a base de citronela.  O médico sugere também o consumo de complexo B, que ajuda na diminuição das reações.


Outros incômodos
Existem ainda outros problemas semelhantes às alergias que incomodam muitas pessoas no verão, como as sarnas e brotoejas. O médico conta que muitas dessas lesões ocorrem devido ao aumento da transpiração. “As dobras do corpo se tornam mais úmidas, tornando-se o ambiente ideal para proliferação dos germes que dão origem a essas feridas”, afirma Bossois. A recomendação caso ocorra alguma alergia ou lesões provocadas por escabiose, a famosa sarna, brotoejas ou lesões micóticas como candidíase é buscar atendimento médico.

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