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28 DE FEVEREIRO DE 2011

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Camisinha é prevenção primária contra o câncer de colo de útero

Falar sobre o uso de preservativos às vésperas do carnaval pode parecer uma grande retórica. Mas vale sim aproveitar momentos como este, para lembrar a importância imperativa do uso de camisinha para evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis. Quando se fala sobre DST, o que vem à memória é o vírus HIV, já há […]

Por: Da Redação

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Falar sobre o uso de preservativos às vésperas do carnaval pode parecer uma grande retórica. Mas vale sim aproveitar momentos como este, para lembrar a importância imperativa do uso de camisinha para evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis. Quando se fala sobre DST, o que vem à memória é o vírus HIV, já há décadas cerceado pelo estigma da doença sem cura; mas existem diversos outros inimigos invisíveis que devem ser prevenidos por todas as pessoas.


O papiloma vírus humano, ou HPV, é um deles. Com mais de 200 tipos diferentes, o vírus é capaz de provocar lesões na pele ou mucosas de homens e mulheres. Embora a cura da doença esteja associada à imunidade da pessoa infectada (ou seja, o HPV pode ter cura) alguns tipos do vírus apresentam alto risco de provocar lesões pré-cancerosas.


O câncer no colo do útero, ou cervical, por exemplo, pode ser desencadeado por alguns subtipos de HPV. É o segundo tumor mais freqüente na população feminina (atrás apenas do câncer de mama) e a quarta maior causa de mortes de mulheres por câncer no Brasil, com 4812 óbitos em 2008 (INCA). Pela fundamental importância à manutenção da saúde da mulher, o Ministério da Saúde mobiliza-se desde a década de 90 para criar ações de prevenção ao câncer cervical. O rastreamento, com a coleta periódica do exame citopatológico do colo do útero (Papanicolau) e o diagnóstico precoce vêm sendo sugeridos em estratégias nacionais ou regionalizadas de prevenção à doença.


E hoje, embora não esteja previsto no Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo de Útero, existem vacinas preventivas contra os tipos de vírus responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero. A vacina tem apenas cinco anos de utilização, mas sabe-se que confere proteção por, ao menos, 42 meses em 94% das mulheres.


O Oncoguia, ONG dedicada à defesa dos direitos dos pacientes com câncer e da população em geral, por meio de informação de qualidade para um autocuidado em saúde, qualidade de vida e cidadania ativa e responsável, posiciona-se a favor da inserção da vacina no Programa Nacional, mas enfatiza que prevenção primária passa por uma atitude tão fundamental quanto o uso da camisinha. A presidente da ONG, Luciana Holtz diz: “A prevenção do câncer engloba a vacinação contra o vírus HPV, a realização periódica do exame de Papanicolau e a consciência sobre o uso da camisinha. O preservativo tem que ser usado.Sempre”,finaliza.

Sobre o Oncoguia

Garantir aos pacientes com câncer e à população em geral o empoderamento para o autocuidado em saúde, qualidade de vida e cidadania por meio de informação de qualidade, propiciando o fim do medo e preconceito, que impedem a população de se cuidar adequadamente, para a redução do número de mortes por câncer. Essa é a missão do Instituto Oncoguia, organização sem fins lucrativos fundada na capital paulista em 2009.


Em 2003, antes de tornar-se Instituto, o Oncoguia era um Portal de referência em informação de qualidade no mundo do câncer. A excelência no conteúdo das informações e o acesso cada vez maior de usuários no Portal motivaram a equipe do Oncoguia a fundar um instituto. “Percebemos que tínhamos às mãos, com informações de qualidade e a mobilização da equipe, o instrumental para auxiliar o paciente com câncer a viver melhor”, diz Luciana holtz, presidente do Instituto Oncoguia, Assim, além do Portal, o Oncoguia passou a desenvolver ações estratégicas de prevenção e promoção da saúde, bem estar, qualidade de vida e do fomento da conscientização para adoção de uma postura responsável em cidadania voltada para o autocuidado em saúde.


Hoje, o Oncoguia, além de administrar o mais completo portal brasileiro de conteúdos relacionados ao câncer, com artigos de profissionais especialistas, notícias do Brasil e exterior, informações sobre direitos e tratamentos entre outros, também existe para defender que os direitos dos pacientes com câncer sejam garantidos por meio de diferentes estratégias, entre elas, a participação e organização de eventos, palestras, ações sociais e parcerias. Em maio de 2010 o I Fórum de Políticas Públicas do Instituto Oncoguia contou com a presença das principais instituições de câncer do Brasil (Inca, Fosp, ANVISA e grandes especialistas) e se propôs a discutir a doença como um grave problema de saúde pública. “Atuando em frentes diversas a nossa intenção é mostrar à população geral que o número de mortes por câncer pode ser reduzido desde que haja diagnóstico precoce, o que é direito de todos. Aos pacientes, queremos dar voz às suas principais queixas e necessidades e é claro, garantir que elas deixem de existir”, explica Luciana.


Composta por equipe multidisciplinar e um comitê ativo de pacientes e familiares, o Oncoguia se apoia em três pilares para proporcionar melhor qualidade de vida e informação sobre os direitos do paciente com câncer. Cada um dos pilares é sustentado por um núcleo de trabalho.


O Núcleo de Defesa e Cidadania Ativa (Advocacy) se propõe a ampliar e garantir o acesso do paciente com câncer aos seus direitos, com informações sobre leis de auxílio doença, aposentadoria, medicamentos gratuitos e aposentadoria por invalidez, assim como ampliar a participação popular no planejamento e controle de políticas públicas; o Núcleo de Assistência e Suporte garante o acesso a ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde focando no diagnóstico exato e eficiente e no tratamento digno e de qualidade e o Núcleo de Educação em Saúde compromete-se a disponibilizar informações de qualidade para o paciente, seus familiares e população em geral, sobre cuidados com a saúde, prevenção, bem estar da pessoa com câncer e tratamentos.

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