Celebrado sempre na primeira terça-feira do mês de maio, desde 1998, o Dia Mundial da Asma tem como tema este ano “Pare a Asma” (Stop for Asthma, em inglês).
A letras da palavra stop relembram atitudes importantes diante da doença. Sintomas a avaliar; Testar a resposta obtida com a medicação e com o controle ambiental; Observar e avaliar o paciente de forma contínua; e, por fim, Proceder o ajuste ao tratamento e às medidas de controle ambiental.
Atualmente há cerca de 235 milhões de pessoas com asma no mundo. O dado é da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A doença, também conhecida como “bronquite asmática” ou como “bronquite alérgica”, está presente em todos os países do mundo, independentemente do nível de desenvolvimento.
No entanto, mais de 80% das mortes relacionadas a ela acontecem em países em desenvolvimento.
Para a OMS, a asma é uma questão de saúde pública e deve receber especial atenção entre as populações pobres e desfavorecidas.
A taxa de mortalidade da asma é relativamente baixa, se comparada a outras doenças crônicas.
Entretanto, apenas no ano de 2015, mais de 383 mil pessoas morreram da doença, a maioria com idade avançada.
Doença crônica
A asma, que é mais frequente em crianças, é uma doença crônica que se caracteriza por ataques recorrentes de dificuldade respiratória.
Os sinais incluem respiração rápida e curta, e chiados, que variam em gravidade e frequência de uma pessoa a outra.
Os sintomas podem aparecer várias vezes por dia ou por semana. Em algumas pessoas, se agravam durante atividade física ou de noite.
Durante um ataque de asma, o revestimento dos brônquios se inflama. Dessa forma, há um estreitamento das vias respiratórias e uma diminuição do fluxo de ar que entra e sai dos pulmões.
A doença pode ser controlada com medicação, evitando que se agrave. O tratamento adequado permite que os afetados pela doença tenham uma boa qualidade de vida.
Alergias a poeira, ácaro, mofo e pelos de animais podem desencadear a doença.
Outros fatores que podem contribuir são as infecções, como gripes, resfriados, sinusites e viroses.
Além disso, mudanças no clima, fumaça, poluição, frio, medicamentos e aspectos emocionais também podem engatilhar uma crise.
Os sintomas mais frequentes são tosse prolongada, geralmente noturna, bem como chiado no peito, com dificuldade respiratória, assim como a falta de ar.
Como consequência, os asmáticos podem ter insônia, cansaço diurno, diminuição das atividades e até abandono da escola e do trabalho.
A data é organizada pela Global Initiative for Asthma (GINA), uma entidade que trabalha em cooperação com a Organização Mundial de Saúde (OMS).