Cardiopatia congênita está relacionada à alimentação | Boqnews
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Saúde

20 DE JANEIRO DE 2016

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Cardiopatia congênita está relacionada à alimentação

Como a doença está ligada ao processo de formação do feto, os cuidados devem começar antes mesmo do nascimento

Por: Da Redação

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Conhecida por afetar bebês recém-nascidos, principalmente os prematuros, a cardiopatia congênita é uma condição na qual o coração apresenta uma anomalia em sua estrutura ou em suas funções e afeta cerca de dez em cada mil bebês. Ainda que os efeitos variem muito em cada pessoa – muitos descobrem a condição durante a fase adulta, por exemplo – é preciso conhecer a situação e entender as formas de prevenir que o bebê nasça com essa condição e impedir futuras complicações em sua saúde (saiba mais aqui).

Como a cardiopatia está ligada ao processo de formação e desenvolvimento do feto, os cuidados devem começar antes mesmo do nascimento. Diversos fatores influenciam a má formação, mas um estudo realizado com 19 mil mulheres revelou que existe uma relação direta entre a alimentação da mãe antes e durante a gestação e a saúde do coração dos bebês.

Publicada na revista “ArchivesofDiseases in ChildhoodFetal & Neonatal Edition”, dos EUA, a pesquisa considerou mulheres que passaram por uma gestação entre os anos de 1997 e 2009. Os dados obtidos revelaram que as pessoas que ingeriam frequentemente grupos de alimentos como peixes, frutas, cereais e castanhas tinham menos chances de gerar crianças com problemas no coração. A ingestão de alimentos ricos em ácido fólico, como brócolis e carne vermelha, também de mostrou benéfica para a formação do bebê.

A influência de outros fatores – como condições genéticas e histórico de saúde dos pais – também deve ser considerada, mas a manutenção de uma dieta saudável tem um papel de extrema relevância no que diz respeito à formação e desenvolvimento do bebê antes e depois de seu nascimento.

Por isso, é importante fazer o acompanhamento periódico da gestação e seguir todos os procedimentos indicados para o pré-natal. A realização dos exames de sangue recomendados é fundamental, pois pode detectar deficiências nutricionais antes que a situação tenha algum tipo de impacto para o bebê. Da mesma forma, a prescrição de vitaminas e outros tipos de medicamentos também deve ser seguida, mantendo sempre o acompanhamento e às visitas ao médico.

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