Carnaval e DSTs: uma combinação perigosa, alerta médico urologista | Boqnews
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14 DE FEVEREIRO DE 2023

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Carnaval e DSTs: uma combinação perigosa, alerta médico urologista

O Carnaval propicia momentos de alegrias e prazer, mas cuidados não podem ser abandonados, sob o risco do surgimento de doenças, algumas permanentes

Por: Da Redação

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A combinação Carnaval e DSTs – Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids pode trazer transtornos após a Quarta-Feira de Cinzas.

Afinal, a relação – comum especialmente entre o público mais jovem – traz uma série de riscos, pois – para alguns – o volume de parceiros é diretamente proporcional à alegria da festa.

“Algumas delas, como a gonorreia, surgem de 3 a 7 dias após a relação sexual”, explica o médico urologista Heleno Paes.

“Mas outras só irão aparecer anos depois”, acrescenta.

Gonorreia, sífilis, herpes genital, HPV e Aids são algumas das doenças decorrentes da prática do sexo inseguro. (leia mais)

Paes participou do Jornal Enfoque  desta terça (14), onde fez um alerta sobre os riscos, frequentes especialmente em jovens entre 18 a 30 anos.

Mas não apenas para eles.

Assim, o surgimento de doenças sexuais tem relação direta como o rodízio de parceiros e parceiras.

Não bastasse, o Carnaval acaba sendo uma data que une alegria e, muitas vezes, o sexo, nem sempre com os cuidados necessários.

Além disso, há o risco claro do surgimento de outras doenças permanentes, como a Aids e as hepatites B e C.

Médico urologista Heleno Paes alertou sobre os riscos que podem ser evitados na combinação Carnaval x sexo não seguro. Foto: Carla Nascimento

Câncer de próstata

Durante a entrevista, Paes também comentou sobre o câncer de próstata, o segundo mais comum entre os homens.

“A cada 7 minutos, um homem tem o diagnóstico identificado”, acrescenta.

Outro tema destacado pelo profissional refere-se aos riscos decorrentes da infecção urinária, comum especialmente com o avanço da idade, mas que pode ser amenizada com simples ações.

“O consumo de água frequente eliminaria 90% dos problemas em pacientes com infecção urinária”, enfatizou.

Paes também falou sobre a importância de meninas entre 9 a 14 anos recebam a vacina contra a HPV, disponível na rede pública.

Ela é obrigatória, por exemplo, na hora de matricular uma adolescente em escolas municipais e estaduais.

“A vacina da HPV permite a prevenção do câncer de  colo de útero e evita o surgimento desta doença”, enfatiza.

Programa completo

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