O total de casos de dengue em Santos já supera todo o ano de 2018 e 2017.
A Secretaria de Saúde de Santos informa que de janeiro a maio deste ano foram confirmados 56 casos de dengue entre residentes de Santos (sem óbitos).
No mesmo período do ano passado (janeiro a maio de 2018), foram 22 casos da doença.
Assim, os números parciais de 2019 já superam o registrado em todo o ano de 2018 (38 casos) e 2017 (28 casos).
Porém, estão abaixo da série histórica do Município: 2016 (1.234 casos), 2015 (3.615 casos), 2014 (2.217 casos) e 2013 (9.531 casos).
Diferentemente de outras regiões do estado de São Paulo e do Brasil, a Baixada Santista não vive surto ou epidemia da doença, mas o aumento dos números gera preocupação entre as autoridades públicas de saúde.
Em Santos, a Secretaria Municipal de Saúde realiza monitoramento constante dos indicadores de infestação do mosquito Aedes, por meio do sistema de captura com 461 armadilhas georreferenciadas (localização por coordenadas em mapa), que indicam semanalmente o aumento ou não da presença do vetor
Alerta
Portanto, o Município está em alerta com o aumento do índice de infestação do mosquito Aedes aegypti nos imóveis e por isso intensificou as ações.
Desde fevereiro, já foram realizados 11 mutirões de vistorias nos bairros da Vila Mathias, Areia Branca, Castelo, Aparecida, Santa Maria/Bom Retiro, Macuco/Estuário, Gonzaga.
E ainda: Caruara, Morro São Bento e Vila Nova/Paquetá, com a eliminação de 832 focos de larvas de mosquitos.
Bloqueios
Além disso, foram realizadas pela Secretaria de Saúde, em parceria com a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) do governo estadual, ações de bloqueios ao Aedes em áreas de risco da Cidade.
Desta forma, no início de maio, a ação ocorreu nos bairros do Macuco e Estuário, os quais concentraram a maioria dos casos confirmados de dengue no Município em 2019 (35% do total).
Assim, entre as medidas adotadas na área, houve aspiração de alados e a nebulização de inseticida dentro das escolas Auxiliadora da Instrução (Estuário) e Elza Virtuoso (Macuco) e em outros pontos estratégicos dos bairros (terrenos baldios, ferro velho e borracharia).
Além disso, foi realizada ação semelhante no bairro do Caruara no final de abril, após a confirmação de dois casos de chikungunya entre moradores da área.