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14 DE JANEIRO DE 2011

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Dieta balanceada

A preocupação por uma alimentação balanceada, sem excessos, e saudável não deve acontecer somente entre os humanos, mas no mundo animal também. Para quem tem bichos de estimação, esta deve ser uma questão importante, pois a alimentação adequada é essencial para que eles não desenvolvam ou pelo menos controlem doenças seja de pele ou até […]

Por: Da Redação

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A preocupação por uma alimentação balanceada, sem excessos, e saudável não deve acontecer somente entre os humanos, mas no mundo animal também. Para quem tem bichos de estimação, esta deve ser uma questão importante, pois a alimentação adequada é essencial para que eles não desenvolvam ou pelo menos controlem doenças seja de pele ou até mesmo cardiovasculares.


De acordo com o veterinário Rogério Patrinhani, a domesticação tanto dos cachorros como dos gatos, mudou o comportamento destes animais. “Os cachorros, por exemplo, eles eram carnívoros. Com a nossa convivência eles se tornaram onívoros, comem de tudo. Porém, o organismo deles é diferente do nosso. Muitos dos nossos alimentos não são digeridos pelo organismo deles, como os temperos, por isso, o ideal é alimentá-los apenas com ração”, explica Rogério.


No entanto, a oferta de rações, nas estantes de lojas especializadas, deixa os consumidores perdidos. As opções variam de sabores – pode ser salmão, carne, legumes ou frango – até formatos, dependendo do porte do animal e também de sua raça. A primeiro vista pode até parecer uma coisa só, sem muitas diferenças, porém ao olhar com mais cuidado percebe-se que a variedade é bem mais importante.
 
A maioria das raças, por exemplo, já possui rações própria que utilizam nutrientes e substâncias adequadas para cada animal. “Um yorkshire não precisa dos mesmos nutrientes do que um doberman. O porte e as necessidades são diferentes”, ressalta o veterinário, que atua na área há 14 anos. Além da opção por raça, há também três subdivisões: para filhotes (raças pequenas 12 meses e grandes até os 18 meses), adultos (raças pequenas até sete anos e grandes até os 10) e os da terceira idade.


Além destas, há também as que são chamadas de rações terapêuticas, por ajudarem a combater patologias. Enriquecidas de nutrientes combatem problemas como renais, diabetes e excesso de tártaro. “Normalmente elas fazem parte do tratamento do animal e são utilizadas junto com medicamentos, quando necessário”.


E para quem acha que no mundo alimentar canino só tem ração está enganado. Ovo de Páscoa, panetone, bolinhos de baunilha ou chocolate são algumas das delicias confeccionadas especialmente para eles. “Os ingredientes são todos pensados nos animais. Um agrado destes por semana não faz mal nenhum. Apenas os deixam felizes e satisfeitos. O que não pode é dar o mesmo que nós comemos, que possuem grande quantidade de açúcar e de outros ingredientes que os agridem”.


O ideal é fracionar a quantidade de ração de três a quatro vezes por dia. De acordo com o veterinário, o cachorro não consegue separar uma única quantidade para comer ao longo do dia, por isso, é importante dividir em porções para ajudar na digestão do animal.


O que evitar?
Apenas comer ração ou alimentos específicos para eles, como os biscoitos que ajudam na limpeza dos dentes, seria o ideal, porém, com olhares certeiros, os cachorros conseguem tudo o que querem, até mesmo um pouco da comida servida na mesa. “É difícil controlar, mas caso a pessoa queira fazer um agrado, aconselho cozinhar na água um pouco de carne ou frango – sem óleo, nem cebola ou qualquer tipo de tempero. Depois é só desfiar e deixá-lo se deliciar. O  ideal é fazer isso uma vez por semana”, ressalta.


De acordo com Rogério, pão, borda de pizza, doces, leite e seus derivados devem ser evitados ao máximo, além dos temperos. “Muitas pessoas acham que óleo de soja é bom, mas no caso deles, isto não é digerido, o que pode prejudicar a saúde. O excesso de derivados de leite, por exemplo, em algumas raças pode provocar problemas dermatológicos”, explica.


Gatos
As necessidades dos gatos são diferentes das do cachorro, por isso não é aconselhável misturar as raçoes. Para quem tem os dois animais, o certo é comprar a especifica para cada animal. “O paladar do gato é mais refinado, por isso as suas rações são mais saborosas, já as do cachorro tem outras características. Se um comer a do outro, ficarão sem os nutrientes certos”, diz.


As rações felinas mudam tanto pela raça como patologias e até mesmo se são castrados. Para os de pelo comprido, existem rações especificas que ajudam a desfazer as bolas de pelos que eles engolem ao se limpar. “As bolas podem ocasionar lesões no estomago e com a ração especifica elas são expelidas pelas fezes”.


Existe também, para os gatos castrados, rações especificas, que combatem a obesidade. “Diferente dos cachorros que passeiam bastante com seus donos, os gatos tendem a ficar mais em casa, sem fazer exercício e, por isso, engordam muito, principalmente depois de castrados”, explica.


Higiene
É importante sempre lavar o recipiente que o animal se alimenta. “O ideal é lavar e secar a cada refeição. A umidade é um prato cheio para bactérias, que pode ocasionar problemas ao animal”, explica.

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