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07 DE ABRIL DE 2009

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Doença mata mais mulheres que homens

Infarto é mais fulminante em mulheres Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo revela que, em todas as faixas etárias, a taxa de mortalidade por infarto em mulheres é superior a dos homens. Na média, a cada 100 homens internados pelo Sistema Único de Saúde devido a um infarto, 11,89 morrem. Já entre […]

Por: Da Redação

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Infarto é mais fulminante em mulheres

 

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo revela que, em todas as faixas etárias, a taxa de mortalidade por infarto em mulheres é superior a dos homens. Na média, a cada 100 homens internados pelo Sistema Único de Saúde devido a um infarto, 11,89 morrem. Já entre as mulheres, a taxa de mortalidade é maior. São
17,95 mortes a cada 100 que são internadas.


A situação é semelhante em todas as faixas etárias. De 30 a 39 anos, por exemplo, a taxa de mortalidade das mulheres representa 13,33% do total de internações, enquanto, nos homens, a taxa cai para 5,61%. Na faixa de 80 anos, a taxa de mortalidade das mulheres é de 34,82% e a dos homens, 27,22%.

 
Um dos maiores fatores de risco para a mulher é não distinguir os sintomas que causam o infarto. É possível diagnosticar a doença pela percepção dos seguintes sintomas: cansaço, falta de ar, náuseas, suor intenso, dores no queixo, pescoço e costas. Quando elas são surpreendidas com a doença, geralmente já têm um histórico
de outras patologias que favoreceram o aparecimento do infarto.

“As pacientes não acreditam que aqueles sintomas podem indicar infarto e vão ao médico tratar como outra doença, assim o diagnóstico é retardado e suas chances de cura diminuem”, alerta a cardiologista do Instituto Dante Pazzanese Elizabeth Regina Giunco Alexandre.

 
Como as mulheres tendem a viver mais que os homens, o número de idosas com doenças cardiovasculares são maiores. A idade de maior risco para o sexo masculino é a partir de 45 anos e, para o sexo feminino, 55 anos, geralmente após a menopausa.

 
Infartos em mulheres jovens, na maior parte das vezes, são decorrentes do uso de drogas e do tabagismo (o grande vilão da doença no sexo feminino). Mas a mulher geralmente enfarta quando já tem problemas de saúde como hipertensão, alterações de colesterol e triglicérides, diabetes e obesidade. Fatores hereditários também podem ser considerados de risco.


É preciso ficar atento aos sintomas e aos fatores de risco para diagnosticar corretamente a doença e com maior agilidade. Assim, as chances de cura são maiores. No dia 27 de junho, a Secretaria de Estado da Saúde realizará um mutirão para detectar problemas de saúde relacionados ao coração.


 


Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde

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