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28 DE NOVEMBRO DE 2008

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Hemonúcleo cadastra doadores

A partir de  segunda (1º), o Hemonúcleo de Santos cadastrará doadores de medula óssea e será o primeiro da Baixada Santista a realizar esse tipo de serviço. Atualmente, todos cadastros de doadores realizados no Brasil vão para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), sediado no Instituto Nacional do Câncer (INCA), no […]

Por: Da Redação

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A partir de  segunda (1º), o Hemonúcleo de Santos cadastrará doadores de medula óssea e será o primeiro da Baixada Santista a realizar esse tipo de serviço.

Atualmente, todos cadastros de doadores realizados no Brasil vão para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), sediado no Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro.

O objetivo da organização de um registro de doadores voluntários é permitir o encontro de um doador compatível para os pacientes que, necessitando do transplante de medula óssea, não encontram um familiar compatível.

O Hemonúcleo vai encaminhar os dados do doador voluntário para o Redome e as  informações dos doadores ficam disponíveis para todo o País e exterior. “Se a compatibilidade for confirmada, entramos em contato com a pessoa.  Todas as despesas do doador, como transporte, por exemplo, são pagas”, explica a hematologista e diretora do Hemonúcleo de Santos, Rosane Rezende Giuliai. 

Cadastro
No local de doação serão colhidos 10ml de sangue, que será tipado por um teste de laboratório que identificará as características genéticas. O resultado, juntamente com os dados pessoais, são incluídos no Redome.

As informações genéticas são cruzadas com os dados do paciente e quando houver um receptor compatível, outros exames sangüineos serão realizados para a confirmação da compatibilidade.  “A doação de medula é mais simples do que a de sangue. Porém, é dificil achar um doador. A chance de se encontrar uma medula óssea compatível com a de outra pessoa é uma em 100 mil. Por isso, a importância da doação e do cadastro nesse banco”, explica a hematologista.

Medula
A medula óssea é um tecido líquido que ocupa o interior dos ossos. Na medula óssea são produzidos os componentes do sangue como as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.

O transplante de medula óssea é recomendado a pacientes de doenças que afetam as células do sangue, como leucemias, anemia aplástica e linfomas. Ele é a substituição da medula óssea doente por uma saudável. Com isso, o organismo do paciente transplantado passa a produzir novas células da medula óssea e do sangue.

Doação
Existem duas formas de doar. A escolha do procedimento mais adequado é do médico.  No primeiro caso, a medula é retirada do interior dos ossos da bacia por meio de punções. A quantidade é equivalente à uma bolsa de sangue e o procedimento dura, em média, 40 minutos.

O segundo procedimento chama-se aférese, onde a retirada das celulas da medula óssea do doador acontece pelas veias do braço. O doador recebe um medicamento por cinco dias que estimula a proliferação das células-mãe que migram da medula para as veias e são filtradas. Este processo dura, em média, quatro horas.

Os doadores retornam às suas atividades habituais uma semana após a doação. A medula óssea do doador se recompõe em 15 dias.

Serviço
Os interessados em doar medula óssea podem procurar, a partir de segunda (1º),  o Hemonúcleo de Santos, que fica à Rua Oswaldo Cruz, 197, Boqueirão. Os telefones para informações são os 3223-4265 e 3202-1428.

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