Com o tempo seco dos últimos dias o organismo fica mais sensível e é preciso tomar alguns cuidados. A temperatura alta associada à baixa umidade do ar afeta principalmente crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas (diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e pulmonares).
“Aumentar a hidratação, evitar o sol quente e usar roupas leves são algumas das medidas que devem ser adotadas, mas não as únicas”, alerta o cardiologista Luis Fernando Gomes da Silva, coordenador de Saúde do Adulto e do Idoso, da Secretaria de Saúde.
Evitar a prática de exercícios físicos, principalmente entre 10 e 17 horas (quando o sol está mais forte), é outra dica do especialista. Assim como não permanecer dentro de automóveis estacionados ao sol ou em ambientes quentes.
Quanto à ingestão de líquidos, Luís Fernando diz que o ideal é beber de 8 a 10 copos de água ou suco de frutas por dia. Segundo ele, optar pelo consumo de frutas com grande teor de água também é aconselhável, como melancia, melão, laranja e pera. “O idoso nem sempre sente sede, mas precisa beber água. Então não espere ele pedir”, orienta o profissional.
O médico acrescentou que vale ainda passar uma toalha molhada em volta do pescoço, nas axilas e nas dobras dos braços e pernas.
Os principais sinais de desidratação são mucosas ressecadas, redução da eliminação de urina, ressecamento da pele, queda da pressão arterial, taquicardia, respiração rápida e superficial, além de sonolência, fraqueza e confusão mental. Quando surgirem estes sintomas, as pessoas devem procurar atendimento médico.