Máu hálito pode ser facilmente combatido com uma boa higiene bucal | Boqnews
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05 DE NOVEMBRO DE 2014

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Máu hálito pode ser facilmente combatido com uma boa higiene bucal

90% dos casos de halitose são oriundos de problemas bucais. Os demais 10% decorrem de doenças estomacais ou sistêmicas

Por: Da Redação

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Seja como protagonista ou vítima não é incomum conhecer alguém que tenha frequente mau hálito. Uma vez que, a halitose — como também é chamado — acomete cerca de 40% da população.

E o pior é que na maioria dos casos, a pessoa não consegue perceber o odor exalado. Com isso, o constrangimento dos que notam o problema entra em cena, causando um desconforto velado entre as pessoas da convivência do portador da halitose.
Usando subterfúgios, as pessoas que possuem halitose tendem a consumir balas, chicletes, além de evitar falar em rodas e colocar a mão na boca. “Isso abala a autoestima e têm efeito paliativo. O portador deve tratar a causa”, salienta o cirurgião dentista Braz Antunes Mattos.

Origem
Em razão de crenças populares e má informação, por muito tempo, a halitose era associada quase que exclusivamente a problemas estomacais. No entanto, a literatura mostra que cerca de 90% dos casos de halitose são oriundas de problemas bucais e não no estômago.

“Cárie, gengivites são alguns problemas que ocasionam o mau hálito. Especialmente pelo descuido na higiene bucal”, explica.
Ele ainda esclarece que outras doenças sistêmicas – patologias que envolvem todo o organismo – como a diabetes, e problemas de ordem estomacal, representam os outros 10% de incidência. Além da influência de fatores externos como o tabagismo e alimentação descuidada.

Halitose matinal
Ao acordar, é comum a presença do mau hálito. Todavia, não há motivo para preocupação acentuada, já que se trata de algo natural. Ela acontece frequentemente devido à diminuição espontânea do fluxo salivar durante o período de sono, processo que tem a incumbência de evitar que bactérias se proliferem na região da boca. E como ao dormir, a produção de saliva diminui, aumentam significativamente as chances das bactérias atuarem, resultando na halitose matinal.

Embora esse processo diário seja praticamente inevitável, Antunes preconiza que os efeitos podem ser minimizados por meio de uma higiene bucal ostensiva antes de dormir. “Essa escovação noturna é a mais importante do dia, momento em que devemos perder mais tempo com fio dental e a utilização do limpador de língua, uma ferramenta que dificilmente é lembrada”. Outra recomendação dada por Antunes é evitar o uso de enxaguantes bucais que possuam álcool em sua fórmula, pois podem agravar o problema.

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