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07 DE DEZEMBRO DE 2009

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Mulheres obesas têm 10 vezes mais chances de sofrer ataque do coração que homens

Um estudo inédito da Secretaria de Estado da Saúde realizado nohospital estadual Dante Pazzanese, refererência nacional em cardiologia,aponta que as mulheres obesas e hipertensas correm 10 vezes mais risco desofrerem um ataque do coração, como infarto, do que homens nessa mesmacondição. A comparação estatística apontou também que os pacientes obesos, homens e mulheres, possuem nove […]

Por: Da Redação

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Um estudo inédito da Secretaria de Estado da Saúde realizado no
hospital estadual Dante Pazzanese, refererência nacional em cardiologia,
aponta que as mulheres obesas e hipertensas correm 10 vezes mais risco de
sofrerem um ataque do coração, como infarto, do que homens nessa mesma
condição.

A comparação estatística apontou também que os pacientes obesos, homens e mulheres, possuem nove vezes mais chances de terem um evento cardiovascular do que os pré-obesos. E que os hipertensos têm 2,5 mais risco de sofrerem um ataque do coração do que as pessoas atendidas no ambulatório que não têm pressão alta.

Foram avaliados 1.304 pacientes maiores de 18 anos atendidos no Ambulatório de Nutrição do Dante. Desse total, 450 eram homens e 854, mulheres. O método empregado foi o Odds Ratio (razão de chances, em inglês), uma análise bioestatística realizada por intermédio de cálculos matemáticos em computador.

Todos os pacientes foram avaliados no início do tratamento, com a utilização
de medida de peso, estatura e circunferência abdominal, e da presença de
fatores de risco cardiovascular, como colesterol e pressão alta, por
exemplo.  As amostras foram padronizadas para permitir a comparação
estatística.

Os resultados apontaram que 98% das mulheres avaliadas tinham circunferência abdominal muito elevada (acima de 88 cm), contra 82,7% dos homens. Para o sexo masculino a circunferência abdominal é considerada elevada a partir de 102 cm. Do total de mulheres, 58% eram hipertensas, contra 37% dos homens. Entre os pacientes hipertensos atendidos no ambulatório, 93% tinham circunferência abdominal muito elevada.

“Esse estudo reflete que a alimentação inadequada desses pacientes, rica em
açúcares, gordura e sódio, pode ser a fonte primária para a elevação do
risco cardiovascular, causando obesidade e hipertensão. A mudança dos
hábitos alimentares é fundamental para a prevenção desses problemas”, afirma o médico nutrólogo Daniel Magnoni.

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