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25 DE SETEMBRO DE 2009

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Na luta para conquistar a boa forma

A ideia de que ginástica localizada, musculação e exercícios aeróbicos são os favoritos das mulheres está mudando. Em busca de resultados rápidos e atividades mais dinâmicas, elas se identificaram com as artes marciais. Modalidades como boxe e muay thai tornaram-se as queridinhas das mulheres. Por isso, algumas academias já oferecem esse tipo de aula. Sem […]

Por: Da Redação

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A ideia de que ginástica localizada, musculação e exercícios aeróbicos são os favoritos das mulheres está mudando. Em busca de resultados rápidos e atividades mais dinâmicas, elas se identificaram com as artes marciais. Modalidades como boxe e muay thai tornaram-se as queridinhas das mulheres. Por isso, algumas academias já oferecem esse tipo de aula. Sem a intenção de formar lutadores, elas investem na técnica e no trabalho físico.

Boxe
Graças aos movimentos característicos dessa luta e também do treinamento físico que a modalidade exige, o boxe tem atraído cada vez mais as mulheres pelo resultado estético que proporciona.

Diferentemente de centros de artes marciais, nas academias as aulas têm o objetivo de oferecer esses resultados e não de formar lutadores, por isso elas se tornam ainda mais atrativas. “Trabalhamos agilidade motora, força e flexibilidade”, explica o treinador de boxe James Tonelli. Os mesmos exercícios praticados pelos lutadores de boxe são adaptados para as aulas, assim como o uso de aparelhos como o saco de pancada, puxing ball e o teto-solo, que simula um lutador de verdade. “Assim como na luta, trabalhamos com rounds. Dois a três minutos de exercício com um minuto de descanso. O desempenho é melhor e os resultados também”, garante James.



O resultado é notado, principalmente, na região do abdômen, que é a preocupação da maioria das mulheres. “Para realizar movimentos bem feitos, é preciso concentrar força nesta região. No boxe é imprescindível tê-lo forte”, acrescenta.  

Os braços, costas e peito também ganham tônus muscular graças aos movimentos de luta que fortalecem os membros superiores. “Também usamos pesos para fazer alguns exercícios. Sempre mudamos as aulas para que fiquem atrativas, pois o objetivo não é formar lutador. O foco é trabalhar o corpo, além da qualidade de vida”, confirma.



Alguns exercícios específicos, como agachamento, por exemplo, trabalham a região do glúteo e pernas, já que o boxe não tem chute. “Compensamos com outros exercícios, fazendo o uso da caneleira”, diz o treinador.

Para os que se preocupam com a balança, a aula proporciona uma perda de 400 a 500 calorias , o que pode variar com o desempenho individual.  “Em qualquer exercício as mudanças morfológicas são notadas a partir de três meses. O que as mulheres notam no boxe é a perda de medidas”, comenta.

O treinador garante que não há contraindicação e afirma que problemas como o de pressão alta e diabete podem ser amenizados com a prática do esporte. “Depois de 48 horas de exercício, a pressão tende a normalizar, assim como para os diabéticos: depois de 48 horas há uma diminuição do índice glicêmico”, explica.

MMA
O mixed martial art  é a mistura da técnica de várias artes marciais e possibilita ao praticante utilizar qualquer golpe ou técnica de algumas artes como o boxe, jiu-jitsu, caratê, judô, muay thai, entre outras.  “Ele surgiu das lutas de vale-tudo que, com o tempo, ganhou regras e é considerada outra arte marcial”, explica James.

Assim como nas aulas de boxe, o MMA treinado nas academias não visa a formação de lutadores, mas o trabalho físico dos alunos. Por ser um esporte dinâmico, que trabalha todo o corpo, e proporciona tônus muscular, a procura feminina tem aumentado. “Ele é mais completo do que o boxe porque também utiliza chutes, com movimentos do kickboxing e o chão, com movimentos do jiu-jitsu e submission”, exemplifica.

Para que os resultados sejam ainda melhores, o treinador comenta que o ideal é praticar o esporte de duas a três vezes por semana. Segundo ele, como a modalidade oferece um trabalho aeróbico intenso, a perda de peso é rápida. “A avaliação física é importante porque, às vezes, a pessoa não perdeu peso. Na verdade, ela perdeu medidas e gordura e ganhou músculos, o que também pesa”, finaliza.

Muay Thai
A modalidade tailandesa é conhecida como a arte das oito armas, porque combina o uso dos dois punhos, dois cotovelos, dois joelhos, canelas e pés.  Além de utilizar os socos do boxe, há golpes com as canelas e pés, que são típicos dessa luta. A procura feminina cresceu graças ao trabalho físico completo que essa arte marcial proporciona. “As aulas são separadas e focadas no trabalho físico, diferentemente dos que querem competir. Esses treinam em horários específicos”, explica o treinador de Muay Thai, Sandro de Castro.



O treinador garante que, ao contrário dos alunos que treinam, não há contato físico durante as aulas para os que buscam apenas o trabalho estético. Para isso alguns aparelhos foram adaptados como, por exemplo, um pequeno colchão que ameniza socos e chutes. “As pessoas veem que essa luta pode ser praticada como um esporte comum”, complementa.

Durante a aula o trabalho aeróbico é intenso, o que garante uma alta queima calórica. Alguns utensílios do boxe, como o saco de pancada, também é utilizado para chutes e socos. Aos que procuram definição muscular, Castro garante que esse é o esporte ideal.  “Não trabalhamos com sobrecarga. O peso do corpo e os movimentos já são suficientes para ganhar tônus muscular. Por isso as mulheres procuram essa modalidade”, afirma. “O abdômen e a cintura são as regiões mais privilegiadas. Para a execução dos chutes, é necessário o trabalho de perna e a rotação de quadril, garantindo um trabalho intensificado nessas regiões.  “O core é beneficiado porque ele precisa estar fortalecido para a prática dos movimentos. A cintura afina”, garante.



O trabalho com os membros superiores e inferiores também são intensos. Os movimentos de luta realizados, além das flexões, fortalecem costas, peitos e braços.  Os chutes tonificam as pernas e o glúteo.  Por ser um esporte com um gasto calórico alto, o treinador recomenda uma alimentação reforçada e balanceada. “É necessário comer algo leve duas horas antes do treino e também depois, para repor”, comenta. Segundo o treinador, o ideal é que se pratique a modalidade três vezes na semana.

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