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14 DE AGOSTO DE 2009

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Pensamento positivo

Ter uma vida saudável não pressupõe apenas cuidados com a saúde em sua forma externa, como lavar as mãos ou evitar determinados lugares para limitar o acesso a vírus. Isso também passa pela maneira como a pessoa conduz o dia-a-dia, algo que, à medida que o tempo passa, fica mais complexo. A pressa para que […]

Por: Da Redação

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Ter uma vida saudável não pressupõe apenas cuidados com a saúde em sua forma externa, como lavar as mãos ou evitar determinados lugares para limitar o acesso a vírus. Isso também passa pela maneira como a pessoa conduz o dia-a-dia, algo que, à medida que o tempo passa, fica mais complexo.

A pressa para que se obtenham determinados resultados reflete em pressão, pessimismo e excesso de preocupação, que atrapalham o andamento da vida do ser humano. E uma das maneiras que vem sendo buscadas para combater esses sentimentos é a programação neurolinguística.

De acordo com o consultor empresarial, especializado em Neurolinguística Aplicada e Análise Transacional, Moysés Fernandes, o ritmo acelerado em que vivem as pessoas as leva a diversos tipos de conflito e, consequentemente, a sofrer as chamadas doenças psicossomáticas, como respiratórias, de pele, circulatórias e gastrointestinais — como a gastrite —  reforçadas pelo acúmulo de tensão nervosa.

“O cérebro  possui muitos pensamentos. Retomam-se ideias que já estavam na cabeça, devido as ocorrências antigas, e esses pensamentos repetidos fazem com que a pessoa não ande para frente. E isso tudo se junta com a correria do cotidiano, prejudicando a imunidade do corpo”, explica.

Para exemplificar, ele dá o exemplo de um casal de namorados. Segundo ele, o rapaz anuncia à moça que lhe vai fazer um comunicado importante. Esta, achando que se trata de um pedido de casamento, prepara-se para receber a notícia, que, na verdade, seria  outra: o namorado a informa que irá encerrar o relacionamento. “Na próxima vez que essa mulher  se encontrar em uma situação parecida, mesmo que o rapaz de fato vá pedir-lhe em casamento, ela, com medo, vai tentar fugir para evitar a mesma sensação e colocar tudo a perder”, sintetiza. “Não se vive o momento presente”, diz.

Processo
Os trabalhos envolvendo a neurolinguística têm sido usados principalmente em empresas, com o intuito de promover  melhorias na qualidade de vida dos funcionários e, consequentemente, afetando positivamente os resultados obtidos pela companhia.

Segundo Fernandes, trabalha-se principalmente com o controle sobre a respiração, algo que, de acordo com o especialista, é feito pelas pessoas de forma descontrolada, com a intenção de “se manter vivo”.

“A neurolinguística pressupõe um conjunto de técnicas para desenvolvimento pessoal, aliando mente, corpo e a mensagem. Por meio da respiração, consegue-se controlar os batimentos cardíacos, manter o cérebro oxigenado e permitir mudanças”, explica, completando que tal trabalho serve para que a pessoa entenda, de forma mais clara, a diferença entre problema e preocupação.

Conforme o especialista,  preocupação é o que causa transtornos psicológicos e emocionais ao ser humano, por ser um conjunto de visões futuras. “Preocupar-se é criar o que não é real. É ficar na dúvida, com receio de fazer alguma coisa, como a namorada que não quer repetir a cena que ficou marcada no passado”, resume.

O trabalho consiste em que a preocupação seja “transformada” em um problema, para que se pensem em soluções.  “Quando lancei um livro, imprimi mil cópias. Ao invés de me preocupar, desesperado, se iria vender a cota toda, transformei isso em um problema e pensei em alternativas, como organizar palestras e vender as obras lá. Agir assim é anteceder a preocupação, é investir no presente”, exemplifica. “Problemas têm soluções, já as preocupações, não”.

O especialista pondera, no entanto, que não se deve tratar o medo como eterno vilão. “Ele também é importante, pois evita, por exemplo, que façamos coisas perigosas, como nos atirar do 10º andar de um prédio. No entanto, ele se torna prejudicial quando impede que você viva. Muitos casais têm problemas de relacionamento e não têm uma saúde boa, porque ambos têm medo de tentar algo novo para melhorar as coisas. Ficam enclausurados”, reflete.

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