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27 DE FEVEREIRO DE 2009

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Prática involuntária

A sensação é horrível. Muitas vezes, a vontade ocorre em lugares movimentados, como supermercados  e lojas, ou até na própria rua. Com a necessidade urgente de urinar, a pessoa procura desesperadamente por um banheiro, tarefa nem sempre tão simples assim. O risco de enfrentar situações constrangedoras em lugares públicos também inibe a pessoa de ter […]

Por: Da Redação

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A sensação é horrível. Muitas vezes, a vontade ocorre em lugares movimentados, como supermercados  e lojas, ou até na própria rua. Com a necessidade urgente de urinar, a pessoa procura desesperadamente por um banheiro, tarefa nem sempre tão simples assim. O risco de enfrentar situações constrangedoras em lugares públicos também inibe a pessoa de ter uma vida social, acarretando outros tipos de problemas.

Nos homens, a incontinência involuntária se dá pela diminuição da capacidade do colo da uretra. “Quando a pressão intrauretral é menor do que a endovesical  (a pressão acontece dentro da bexiga quando há vontade de urinar), ocorrem as perdas involuntárias da urina”, explica o urologista Antônio Monteiro.

De acordo com o médico, a idade avançada é outro fator que contribui para a incontinência urinária. “Com a idade, a próstata cresce e o homem, em alguns casos, tem retenção urinária. Ele urina um pouco e já se satisfaz mas, na verdade, ainda há uma quantidade do líquido que não foi eliminada. Com o passar do tempo, ele urina sem perceber porque ocorre um transbordamento”, acrescenta Monteiro.

Quando acontece nas mulheres, a incontinência urinária resulta da interação de vários fatores. A perda da capacidade de transmissão da pressão intra-abdominal para a uretra é uma das principais causas. “Nesses casos o peso da urina é mais forte do que o fechamento da uretra”, diz. 

Assim como nos homens, a idade é um fator que pode contribuir para a perda involuntária da urina. “Com a idade avançada, a mulher pode perder a sustentação dos músculos elevadores da bexiga”, explica.
A incidência de incontinência urinária na mulher aumenta com a idade, atingindo 25% dos casos após a menopausa. Confira outras causas no quadro.




Sintomas
Os principais sintomas da incontinência urinária podem ser divididos em três tipos. O sem esforço, que apresenta como quadro inicial a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício ou se movimenta.

A incontinência urinária de urgência, considerada  um pouco mais grave e que se caracteriza pela  vontade súbita de urinar,  ocorrendo em meio as atividades diárias, quando a pessoa perde urina antes de chegar ao banheiro. Por fim, a terceira é a icontinência mista, que associa os dos tipos citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra.

Prevenção
“Não prender a urina, pois isso comprometerá a muscultura da bexiga. É importante urinar sempre que houver vontade”. Essa é a principal recomendação do urologista em relação à prevenção.

Evitar a obesidade e o sedentarismo, controlar o ganho de peso durante a gestação, praticar exercícios fisioterápicos para fortalecer o assoalho pélvico são medidas que também podem ser úteis na prevenção da incontinência urinária.

Segundo o médico, o tratamento pode ser físico (quando aprende-se a contrair a bexiga), por medicação ou cirurgia. No caso dos exercícios, eles ajudam a reforçar a musculatura do assoalho pélvico.

Atualmente, a cirurgia de Sling, em que se coloca um suporte para restabelecer e reforçar os ligamentos que sustentam a uretra e promover seu fechamento durante o esforço, é a técnica mais utilizada e a que produz melhores resultados.

Para a incontinência urinária de urgência, o tratamento é farmacológico e fisioterápico. “Há uma diversidade muito grande de tratamentos para a incontinência. Na maioria dos casos, existe cura”, finaliza. A consulta a um médico é indicada para constatar qual o melhor procedimento a ser adotado para cada paciente.

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