Foi por meio de uma conversa com um diretor de uma multinacional que o publicitário e professor Américo Barbosa resolveu aprofundar estudos, viajar para países do Oriente para conhecer, estudar e colocar em prática as técnicas de meditação que aprendeu em sua origem com uma vizinha quando ele tinha 8 anos.
Não bastasse, o mais interessante, meditar sem usar a mente.
Ou seja, apenas os dedos das mãos.
“Eu faço a meditação com os dedos”, diz o profissional.
Assim, ele diariamente dedica 40 minutos para praticar a técnica, inspirada nos modelos orientais.
“Cada dedo tem 14.400 terminais nervosos. Quando as pessoas oram, são 144 mil terminais. Por isso, elas ficam mais relaxadas quando juntam as mãos para orar”, diz.
Assim, usando os dedos, ele dá dicas em seus vídeos para ajudar a insônia, ansiedade, além de diminuir a tensão e garantir maior tranquilidade às crianças e adolescentes, cada vez mais agitados em um universo tecnológico.
“Quando a gente medita, acendemos os leds das células”, enfatiza.
Ele participou do Jornal Enfoque – Manhã de Notícias desta terça (23), onde abordou diversos temas.
Por exemplo: a conexão com as mãos não se limita apenas aos adultos, mas também às crianças e adolescentes.
Afinal, trata-se de geração acostumada com a velocidade das redes sociais e que é diretamente impactada por esta situação.
Nas redes
Assim, com a técnica do uso dos dedos, Barbosa tem atraído cada vez mais adeptos em suas redes sociais.
No Instagram, são 14 mil seguidores.
No You tube, seu canal Américo Barbosa auto-felicidade são mais de 121 mil inscritos, com 6 milhões de visualizações.
Dessa maneira, em seus vídeos, ele mostra exemplos de como os dedos podem ser trabalhados para melhoria da qualidade de vida, de forma simples e objetiva.
“O polegar está ligado ao estômago e o baço pancreâs. Se uma mãe grávida passou muita preocupação na gestação, a criança vai ter o hábito de chupar o polegar. A natureza é perfeita”, destaca.
Pandemia
A pandemia alterou profundamente as relação entre as pessoas.
Por sua vez, nas empresas, houve uma preocupação maior com o ‘presenteísmo’, ou seja, de nada adianta ter o funcionário atuando na empresa apenas de forma física, mas não mental.
Dessa forma, o mesmo ocorre no ambiente doméstico.
Assim, muitos relacionamentos acabaram, pois os casais perceberam que a famosa frase ‘até que a morte nos separe’ não previa uma pandemia – e convivência diária – no meio do caminho.
Barbosa também falou sobre como o atual momento da sociedade e os impactos das redes sociais no cotidiano das pessoas.
“Infelizmente, elas estão virando fakes de si próprias. Deixam de reconhecer qualidades internas únicas”, explica.
Publicidade e hábitos de consumo
Publicitário, ele mostra as mudanças que o setor sofreu nos últimos anos.
“A propaganda estava acostuma a falar para as pessoas e agora é com as pessoas”, salienta.
Dessa forma, a mensagem é clara: deve-se conversar e respeitar a opinião do público.
Assim, surge uma palavra-chave: propósito.
“Aí que está o desafio da comunicação. Afinal, qual o propósito para adquirir algo? Este é o ponto chave”, enfatiza.
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