Santos recebeu na tarde de terça-feira (8), 900 doses da vacina pentavalente (protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemophilus influenza tipo B).
A vacina deve ser aplicada aos 2 meses, 4 meses e 6 meses de vida.
A quantidade, que está sendo repassada às policlínicas, é menor do que a necessidade mensal do Município (1.200 por mês).
Contudo, as vacinas foram repassadas à Secretaria de Saúde de Santos pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), do governo estadual.
Nesta quarta (9), foram abastecidas as unidades da região da Orla e Central Histórica.
Na quinta (10) será a vez das unidades da Zona Noroeste e morros.
A última remessa de pentavalente para o Município foi em 24 de julho, há quase três meses.
À época, a Cidade recebeu apenas 400 doses.
“Este repasse de 900 doses da pentavalente não será suficiente para atender toda a nossa necessidade, mas ajuda a minimizar o problema de desabastecimento que enfrentamos”, explica a chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Ana Paula Valeiras. O desabastecimento da vacina pentavalente ocorre em todo País por conta da reprovação da vacina produzida por laboratório indiano, após testes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A previsão do Ministério da Saúde é de que o fornecimento da vacina seja normalizado em novembro.
Outras vacinas
O estoque da vacina DTP (contra difteria, tétano e coqueluche) continua zerado nas 29 policlínicas que fazem vacinação em Santos.
Também há atraso no fornecimento pelo Ministério da Saúde após problemas de acondicionamento das vacinas durante a sua distribuição.
Para atender à necessidade da rede municipal, são necessárias 800 doses da DTP por mês – a última remessa ocorreu há dois meses, quando foram repassadas apenas 40 doses.
O Município também recebeu nesta semana 40 doses das vacina BCG, sendo que a necessidade mensal é de 150 frascos.
As poucas doses serão destinadas para vacinação dos bebês nas maternidades.