A Secretaria Municipal de Saúde vacinou 26 pessoas em bloqueio contra o sarampo na manhã de ontem (23), que percorreu 34 imóveis na Vila Belmiro. A medida foi tomada após o surgimento de um caso suspeito da doença em um jovem de 23 anos, que estuda em São Paulo, mas cujos pais residem no bairro.
O resultado do exame IgM (Imunoglobulina M) foi positivo para sarampo.
A quadra contemplada pelo bloqueio vacinal é formada pelas ruas Tiradentes, Mariz e Barros, Paysandu e Pedro I.
A cidade de Santos já notificou o município de São Paulo para que uma intensa vacinação seja realizada na universidade onde o rapaz estuda.
Para que este caso seja confirmado ou descartado, é necessário o resultado de um segundo exame, o PCR, em análise no Instituto Adolfo Lutz.
Até o momento, Santos segue com 7 casos confirmados de sarampo.
Vacina sim
A chefe da Seção de Vigilância em Saúde, Ana Paula Valeiras, reforça que a vacina é a medida mais eficaz para controlar o avanço do sarampo.
Quanto mais pessoas imunizadas, menor a proliferação do vírus.
“O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida por gotículas expelidas ao falar, tossir, espirrar ou até respirar. Uma única pessoa com a doença pode contaminar outras 16. A vacina tríplice viral, que previne contra sarampo, caxumba e rubéola, está disponível nas policlínicas. É muito importante que as pessoas confiram suas carteiras de vacinação e que as atualize se faltar alguma dose”, destaca.
A vacinação contra o sarampo em Santos segue normalmente nas policlínicas.
Devem ser vacinadas crianças aos 12 e 15 meses.
Os jovens de 15 a 29 anos devem ter duas doses da vacina tríplice (contra sarampo, caxumba e rubéola) registradas em sua caderneta de vacinação.
Os adultos de 30 a 59 anos devem ter tomado ao menos 1 dose na vida. Pessoas com mais de 60 anos não precisam se vacinar, pois provavelmente entraram em contato com o vírus.
Onde se vacinar
Nas policlínicas, de segunda a sexta, das 9h às 16h.
Aos sábados, no mesmo horário, funcionam ainda as policlínicas Aparecida, Bom Retiro, Nova Cintra e Vila Mathias.
Após a aplicação da vacina, o organismo demora cerca de 10 dias para começar a gerar anticorpos, em média.
Orla
- Aparecida – Av. Pedro Lessa, 1.728
- Campo Grande – Rua Carvalho de Mendonça, 607
- Embaré – Praça Coronel Fernando Prestes s/nº
- Gonzaga – Rua Assis Correia, 17
- José Menino / Pompeia – Avenida Floriano Peixoto, 201
- Ponta da Praia – Praça 1º de Maio s/nº
Centro/Área Continental
- Conselheiro Nébias – Av. Conselheiro Nébias, 514 – Encruzilhada
- Vila Mathias- Rua Xavier Pinheiro, 284 – Encruzilhada
- Vila Nova – Praça Iguatemi Martins s/nº
- Caruara – Rua Andrade Soares s/nº
- Martins Fontes – Rua Luiza Macuco, 40 – Vila Mathias
- Monte Cabrão – Rua Principal s/n°
Zona Noroeste
- Alemoa e Chico de Paula- Praça Guilherme Délius s/nº – Alemoa
- Bom Retiro- Rua João Fraccaroli s/nº
- Rádio Clube – Avenida Hugo Maia s/nº
- São Manoel – Praça Nicolau Geraigire s/nº
- São Jorge e Caneleira – Rua Francisco Ferreira Canto, 351 – São Jorge
- Castelo- Rua Francisco de Barros Melo, 184
- Piratininga – Praça João de Moraes Chaves s/n°
Morros
- Marapé – Rua São Judas Tadeu, 115
- Nova Cintra – Rua José Ozéas Barbosa s/nº
- São Bento – Rua das Pedras s/nº
- Valongo – Rua Prof. Maria Neusa Cunha s/nº, Saboó
- Morro do José Menino – Rua Doutor Carlos Alberto Curado, 77 A
- Jabaquara – Rua Rangel Pestana, 475
- Morro Santa Maria – Rua Um s/n°
- Vila Progresso – Rua Três, casa 1 e 2, Vila Telma
- Morro da Penha – Rua Três, 150
- Monte Serrat – Praça Correa de Melo s/n°